A entrega do caderno reivindicativo, no Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, marca o início da campanha "Luto pela Ciência", em que a ABIC desafia os bolseiros a lutarem por melhores condições para exercerem o seu trabalho.

Em declarações à Lusa, a presidente da ABIC, Sandra Pereira, disse que a lista de reivindicações inclui "mais financiamento para a ciência", o fim de vínculos de trabalho precário e a integração dos bolseiros no regime geral de segurança social.

A dirigente advogou que o diploma de estímulo ao emprego científico, em apreciação parlamentar, "não abrange todos os bolseiros" e, para os que são contemplados, prevê contratos a termo, com "remunerações mais baixas".

Numa nota de imprensa, a propósito da iniciativa, a ABIC sustenta que "a instabilidade laboral, o salário baixo para um trabalho que é altamente qualificado e a falta de perspetivas de ingressão na carreira de investigação são assuntos prementes na vida de todos os bolseiros de investigação e carecem de uma solução célere".

O caderno reivindicativo será entregue hoje à tarde por uma delegação da Associação de Bolseiros de Investigação Científica, que pede para que os bolseiros se juntem à iniciativa e anexem as suas próprias reivindicações às que constam no documento.