“O Governo Federal encontra-se preparado e estruturado em termos financeiros, organizacionais e logísticos para executar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Com isso, seguimos enviando todos os esforços para o retorno à normalidade na vida dos brasileiros”, afirmou Bolsonaro, antes de parlamentares de oposição lhe terem dirigido palavras como “genocida” e “‘impeachment’ já”, enquanto que apoiantes lhe chamaram “mito”.
Apesar de ser um dos chefes de Estado mais céticos em todo o mundo em relação à gravidade da pandemia, Bolsonaro frisou que o seu Governo garantirá dinheiro para a vacinação contra a covid-19.
“Indiscutivelmente, o ano de 2020 surpreendeu todo o planeta com a pandemia do novo coronavírus. (…) Nesse cenário, desde o início, o Governo Federal não se quedou inerte e, de modo incansável e determinado, agiu com um único objetivo: atender às necessidades da população brasileira”, disse Bolsonaro no seu discurso no Congresso, que viu eleitos na segunda-feira os seus aliados políticos para presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
“O atual cenário em que o Brasil se encontra exige de todas as autoridades públicas uma atuação ainda mais coordenada, integrada, harmoniosa e fulcrada no espírito público para, juntos, construirmos um Brasil mais próspero e mais justo para todos”, acrescentou o mandatário, apelando à união entre Poderes.
Na mensagem, o Presidente citou ainda medidas legislativas que, na sua visão, merecem a atenção e a análise do Congresso Nacional em 2021, citando as reformas administrativa e tributária, os projetos de privatização e concessões, a liberdade de mercado e a modernização do setor elétrico.
Quer o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, quer o líder do Senado, Rodrigo Pacheco, comprometeram-se em promover uma agenda “positiva” em ambas as casas parlamentares, para colaborar na busca da “necessária harmonia entre os poderes da Nação”.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (226.309, em mais de 9,2 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.
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