"O decreto inova ao perdoar aqueles que dedicam suas vidas à salvaguarda da sociedade", afirmou a Presidência do Brasil em comunicado.
O perdão de Natal, previsto na Constituição brasileira, é publicado hoje no Diário Oficial e vai beneficiar também os agentes das forças de segurança do Estado condenados por atos cometidos nos seus dias de folga e cuja intenção era "eliminar um risco existente".
Para além disso, Bolsonaro, líder da extrema direita no Brasil e capitão da reserva do Exército, concedeu perdão aos militares das Forças Armadas que, nas operações de Garantia da Lei e Ordem (GLO), "cometeram crimes não intencionais".
O Presidente, que a 01 de janeiro cumpre um ano no poder, defende medidas duras contra o crime e já afirmou que o "bom bandido é um bandido morto" e que um polícia que mata um criminoso, qualquer que seja a circunstância, deve receber uma condecoração em vez de ser investigado.
Por outro lado, a Presidência do Brasil destacou que o perdão exclui "uma série de crimes considerados graves", como roubo após morte, violação, tortura, relacionados ao crime organizado, terrorismo, tráfico de drogas, pedofilia e corrupção.
Por outro lado, deixa de fora aqueles condenados por graves infrações disciplinares.
Bolsonaro estendeu o perdão àqueles que, após terem cometido o crime, sofrem de paraplegia, tetraplegia ou cegueira, bem como aos portadores de doenças graves permanentes que impõem severas limitações e, ao mesmo tempo, exigem cuidados contínuos que não podem ser prestados numa prisão, que estão gravemente doentes ou em estado terminal.
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