“Sem garantias necessárias para os agentes de segurança pública agirem em prol do cidadão de bem, a diminuição dos crimes não vai ocorrer na velocidade que o brasileiro exige. Os poderes legislativo, executivo e judiciário têm que assumir este compromisso urgentemente”, escreveu o Presidente, na rede social Twitter.
O posicionamento do chefe de Estado brasileiro reflete o seu apoio a um projeto polémico que consiste na aprovação de um dispositivo legal para dar imunidade a policias que matarem criminosos em serviço, que necessita de apoio do Congresso e de membros do judiciário para avançar.
Além deste dispositivo, o Presidente brasileiro apoia o endurecimento do combate ao crime e regras mais permissivas para o porte de armas de fogo no país.
Na madrugada de hoje, ações orquestradas por criminosos ligados a várias fações espalharam o terror em cidades do estado brasileiro do Ceará, onde foram registados ataques contra uma prefeitura, agências bancárias e esquadras policiais, alvos de incêndios e de disparos de armas de fogo.
Desde a última quinta-feira já foram contabilizados 43 ataques nas cidades cearenses de Tinguá, Pacatuba, Horizonte, Maracanaú, Fortaleza, Caucaia, Pindoretama, Eusébio, Morada Nova, Jaguaruana, Canindé e Piquet Carneiro.
Segundo informações divulgadas pelo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2017 aconteceram no país 63.880 mortes violentas.
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