Kirillov e um assessor foram mortos esta terça-feira por explosivos colocados numa trotinete elétrica, segundo as autoridades russas, que explodiu quando saía do edifício onde vivia na Ryazansky Prospekt, no sudeste de Moscovo.
Algumas horas depois, fontes do serviço de segurança SBU da Ucrânia disseram que estiveram por detrás da explosão e descreveram-na como uma operação especial contra um alvo legítimo.
O chefe das tropas russas de radiação, proteção química e biológica, há algum tempo que era acusado de supervisionar a utilização de armas químicas na Ucrânia e era tido como um alvo potencial para abater, por parte dos ucranianos.
Mais que a morte de um especialista nuclear, a Rússia, de acordo com fontes próximas do Kremlin, citadas por várias agências de comunicação, estará "preocupada com o facto da Ucrânia ter capacidade para atingir alvos em Moscovo".
A Rússia está agora a investigar a morte e alguns membros do governo de Putin acusam também o Ocidente de ajudar a Ucrânia neste "crime terrorista".
"Kirilov era uma pessoa que compreendia e seguia toda a atividade criminosa dos EUA e dos seus satélites, incluindo os seus laboratórios biológicos criminais e a propagação de armas químicas e biológicas, não é difícil imaginar quem esteja por detrás deste crime terrorista", dizem.
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