Marina Silva escreveu nas redes sociais que vai dar o seu “voto crítico” a Fernando Haddad, porque, “pelo menos, não defende a extinção dos direitos dos índios, a discriminação contra as minorias, a repressão dos movimentos ou a humilhação de mulheres, negros e pessoas pobres”.
A ambientalista foi uma das grandes derrotadas na primeira volta das eleições presidenciais de 07 de outubro, obtendo apenas 1% dos votos, ou seja, um milhão de votos.
“Eu sei que com apenas 1% dos votos na primeira volta, a importância desta demonstração, numa lógica eleitoral estrita, é puramente simbólica, mas é meu dever ético e político fazê-lo”, afirmou Marina Silva.
A Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva, já tinha anunciado uma recomendação aos militantes de não votarem no candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, na segunda volta das presidenciais brasileiras, que se realiza no domingo.
Num comunicado divulgado em 11 de outubro, após uma reunião da Comissão Executiva Nacional, o partido afirmou que, face às “ameaças imediatas e urgentes à democracia”, recomenda aos militantes e simpatizantes que não destinem “nenhum voto” a Bolsonaro, que escolham um candidato “de acordo com a sua consciência” e que votem da “forma que considerem melhor para o país”.
Na ocasião, o partido Rede teceu também várias críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT), de Fernando Haddad, que irá defrontar Bolsonaro na segunda volta, devido ao seu “projeto de poder” e “corrupção sistemática”.
O partido acrescentou ainda que não iria apoiar a candidatura de Haddad e que fará oposição ao futuro governo, seja qual for o vencedor da eleição.
Segundo as mais recentes sondagens, Jair Bolsonaro tem 59% das intenções de voto, enquanto Fernando Haddad tem 41%.
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