O número resulta da diferença entre as contratações, que somaram 1.111.798, e as demissões registadas no mês, que totalizaram 1.124.090.

A queda das contratações aconteceu no mesmo período em que a polémica reforma do sistema laboral brasileiro entrou em vigor, frustrando momentaneamente as expectativas do Governo que defendeu a flexibilização das regras laborais para diminuir o desemprego no país.

Em comunicado, o ministro do Trabalho do Brasil, Ronaldo Nogueira, defendeu que os dados não indicam a interrupção da retoma da economia do país, que apresentou sinais de recuperação nos três últimos trimestres.

Este “resultado negativo não significa uma interrupção no processo de retomada do crescimento económico do país”, afirmou Ronaldo Nogueira.

O último levantamento divulgado pelo Governo brasileiro indicou que o país fechou o trimestre encerrado em outubro com 12,7 milhões de pessoas desempregadas.

Segundo o Caged, os dois principais setores que geraram o saldo negativo de emprego em novembro foram a Indústria da Transformação e a Construção Civil.

A Indústria de Transformação teve um saldo negativo de 29.006 empregos, decorrente de 163.011 admissões e 192.017 demissões.

Na Construção Civil ocorreram 91.776 admissões e 114.602 demissões, gerando uma queda de 22.826 vagas.

Já o retalho apresentou saldo positivo. Foram mais de 68 mil novas vagas criadas principalmente em função do período de Natal, que é responsável pelo aquecimento das vendas. Ao todo, foram 342.198 admissões e 273.596 demissões.

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