Até ao final de fevereiro, foram apresentadas 3.343.700 candidaturas, das quais 90% (2.998.300) foram concluídas com a atribuição do título permanente ('settled status’), acessível aos residentes há cinco anos no Reino Unido, ou do título provisório ('pre-settled status’), para aqueles que ainda precisam de completar o tempo necessário.

Depois da Polónia, Roménia e Itália, Portugal é o país com o maior número de candidatos, tendo 265.900 portugueses apresentado a candidatura entre os cerca de 400 mil que o governo português estima que vivam no Reino Unido.

O ministério do Interior revelou que em fevereiro recusou 300 candidaturas das 268.100 processadas por não serem elegíveis, 6.800 foram consideradas inválidas e 19.100 foram retiradas por desistência ou consideradas nulas.

O secretário de Estado da Imigração, Kevin Foster, considerou “boas notícias que três milhões tenham agora recebido um estatuto e possam continuar a considerar o Reino Unido a sua casa durante muitas décadas”.

O sistema de regularização migratória [settlement status] foi aberto no âmbito do processo do ‘Brexit’, pois a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), concretizada a 31 de janeiro, determina o fim da liberdade de circulação do movimento entre estes dois espaços.

Os cidadãos europeus, bem como os suíços, noruegueses, islandeses e nacionais do Liechtenstein, têm até 30 de junho de 2021 para se registarem, processo que é inteiramente digital.

Porém, a partir de 2021 todos os novos imigrantes serão sujeitos a um sistema de imigração que só vai deixar instalarem-se aqueles que preencham certos requisitos, como um contrato de trabalho com um salário mínimo, determinadas qualificações profissionais e académicas e o domínio da língua inglesa.

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