A lei, que passará agora para aprovação em finais de janeiro na Câmara dos Lordes, a câmara alta do parlamento, permitirá ao Reino Unido continuar a funcionar normalmente depois do 'Brexit', em 29 de março de 2019.
O projeto de lei, que revoga a lei de adesão do Reino Unido à Comunidade Europeia, em 1973, e transfere as normas europeias para o Direito britânico, recebeu 324 votos favoráveis e 295 contra.
O referendo sobre a presença do Reino Unido na UE, realizado em 23 de junho de 2016, registou 52% de votos a favor da retirada, contra 48% a defenderem a permanência.
O antigo primeiro-ministro Tony Blair e outros políticos pró-UE da oposição apelaram à realização de um segundo escrutínio, argumentando o facto de os britânicos não terem conhecimento, no momento da votação, de todas as implicações de uma saída do Reino Unido da União. As sondagens mostram que os britânicos continuam muito divididos.
Esta eventualidade foi excluída pela primeira-ministra conservadora, Theresa May.
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