Esta posição sobre as eleições diretas do PS - marcadas para os dias 15 e 16 de dezembro e disputadas entre os socialistas José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos – foi transmitida por Eurico Brilhante Dias em declarações à agência Lusa.

“Tenciono pronunciar-me sobre essas eleições, mas enquanto não fechar a aprovação da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2024 não vou dizer nada. Temos deputados que apoiam cada uma das [duas] candidaturas e o presidente do Grupo Parlamentar do PS deve ser o elemento de coesão da bancada”, justificou.

Eurico Brilhante Dias fez questão de salientar que a sua posição “não é de equidistância” entre as candidaturas do ex-secretário-geral adjunto e atual ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e do ex-ministro e atual deputado Pedro Nuno Santos.

“A minha posição de não me pronunciar, neste momento, é para garantir a coesão do Grupo Parlamentar do PS”, reforçou.

Eurico Brilhante Dias fez parte das direções do PS sob a liderança de António José Seguro entre 2011 e 2014. Com António Costa como primeiro-ministro, foi secretário de Estado para a Internacionalização.

No sábado, em reunião da Comissão Nacional do PS, as eleições internas diretas para a sucessão de António Costa no cargo de secretário-geral deverão ser marcadas para 15 e 16 de dezembro, em simultâneo com a eleição de delegados ao congresso, que se realizará nos dias 06 e 07 de janeiro.