O parlamento chumbou hoje os pedidos de audição do antigo primeiro-ministro António Costa e dois dos seus antigos chefes de gabinete Vítor Escária e Francisco André, no âmbito dos recentes desenvolvimentos das buscas da Operação Influencer.
O procurador-geral da República disse hoje que serão ouvidas "as pessoas necessárias" para apurar a verdade sobre a possível violação de segredo de Estado, após apreensão de uma 'pen-drive' com lista de agentes dos serviços de informações.
A Procuradoria-Geral da República confirmou hoje que o Ministério Público abriu um inquérito por violação de segredo de Estado na sequência da apreensão, no processo Operação Influencer, de uma 'pen-drive' com uma lista de agentes dos serviços de informações.
O ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Nuno Lacasta e o advogado João Tiago Silveira ainda não foram ouvidos no processo Operação Influencer, um ano após o caso ter sido tornado público.
O objetivo será apurar quem manuseou os 75.800 euros encontrados no gabinete de Vítor Escária, que era chefe de gabinete do antigo primeiro-ministro, António Costa, em novembro de 2023.
A procuradora-geral adjunta Maria José Fernandes saudou hoje o arquivamento do processo disciplinar que lhe foi instaurado por ter criticado o Ministério Público a propósito do processo Operação Influencer, considerando que o direito à crítica se sobrepõe ao poder disciplinar.
O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) arquivou o processo disciplinar que tinha sido instaurado à procuradora Maria José Fernandes na sequência das críticas feitas à investigação no processo Operação Influencer.
O procurador Rosário Teixeira afirmou hoje que o Ministério Público “não tem interesse em derrubar governos” e considerou que o antigo primeiro-ministro António Costa não é suspeito no processo Influencer.
O procurador Rosário Teixeira afirmou hoje que o Ministério Público “não tem interesse em derrubar governos” e considerou que o antigo primeiro-ministro António Costa não é suspeito no processo Influencer.
Manuel Matos Fernandes, tio do ex-ministro do Ambiente, surge em várias escutas com o sobrinho no âmbito da Operação Influencer. As conversas, sobre a construção da nova ponte sobre o Douro, mostram pedidos de informações sobre o concurso.
As escutas da Operação Influencer passam também pelo futebol e mostram que a polícia terá permitido à direção de Pinto da Costa negociar a data de buscas à SAD para não prejudicar dia de jogo com o Liverpool.
A defesa do arguido Afonso Salema, ex-CEO da Start Campus, pediu ao tribunal para que seja declarada a nulidade da prova recolhida pela PSP nas diligências do caso Influencer, o que pode colocar em causa o processo.
O ex-primeiro-ministro António Costa considera que a "ocasião fez a decisão" de o Presidente da República pôr termo "prematuramente" à anterior legislatura e que a direita andava frenética em busca de pretexto para a dissolução do parlamento.
A defesa de António Costa congratulou-se hoje por o inquérito ao ex-primeiro-ministro no Processo Influencer já ter sido atribuído a uma magistrada no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do Ministério Público (MP), esperando que avance rapidamente.
O secretário-geral do PS exigiu hoje "no mínimo" explicações ao país sobre o processo da Operação Influencer, que considera ter tido "consequências gravosas" não só para o ex-primeiro-ministro António Costa, mas para o país.
A deputada do PS Mariana Vieira da Silva defendeu hoje que o ex-primeiro-ministro António Costa tem de poder defender-se no âmbito da Operação Influencer, afastando qualquer ataque à separação de poderes ou à investigação do Ministério Público.
O presidente do Chega afirmou hoje que existe "uma pressão enorme" sobre a justiça, que considerou preocupante, para ilibar o ex-primeiro-ministro António Costa na Operação Influencer e defendeu uma investigação política no parlamento.
O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) considerou hoje que a evolução do processo Influencer "não é natural", mas lembrou que a nomeação da Procuradora-geral da República foi da responsabilidade do ex-primeiro-ministro António Costa.
A Relação de Lisboa não encontrou indícios “nem fortes, nem fracos, da prática de crime” de tráfico de influência na Operação Influencer, considerando que as interpretações do Ministério Público das escutas “não têm qualquer aptidão de princípio de prova”.
A deputada e ex-ministra do PS Ana Catarina Mendes considerou hoje que o Ministério Público (MP) "deve explicações aos portugueses", defendendo que António Costa, "sabendo que é inocente", se demitiu para que não recaíssem suspeitas sobre as instituições.
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) defendeu hoje que não se pode avaliar esta magistratura com base num único processo, após a Relação de Lisboa voltar a rejeitar a tese dos procuradores da Operação Influencer.