Segundo o Jornal de Notícias, o Ministério Público (MP) pediu ao juiz de instrução da Operação Influencer para ordenar a recolha das impressões digitais de Vítor Escária, que era chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro, António Costa.

À publicação, fonte oficial da Procuradoria-Geral da República esclareceu que, "no que respeita a impressões digitais", "sempre que o arguido não consinta na recolha, o Ministério Público pode requerer ao juiz que ordene a referida recolha".

"Foi o que aconteceu no caso, encontrando-se o Ministério Público a aguardar a decisão judicial", acrescentou.

O Público avança que o pedido surgiu depois de Vítor Escária se ter recusado a atender ao pedido dos procuradores para permitir a recolha voluntária das suas impressões digitais.

O objetivo será apurar quem manuseou os 75.800 euros que foram descobertos, há quase um ano, no seu gabinete.

Em novembro de 2023, Vítor Escária foi um dos detidos na Operação Influencer, que levaria à queda do Governo de António Costa (PS) e à realização de eleições legislativas antecipadas.

"Em causa estão suspeitas de prevaricação, corrupção e tráfico de influência nos projetos da construção de um megacentro de dados em Sines e da prospeção e exploração de lítio e de hidrogénio", avança o JN.