“É evidente que não será fácil para o primeiro-ministro Sánchez formar uma maioria, mas esperamos que o processo conduza a um Governo que permita a Espanha continuar a desempenhar um papel ativo na Europa e fora dela”, declarou a porta-voz do executivo comunitário, durante a conferência de imprensa diária da instituição.
O PSOE ganhou as eleições legislativas de domingo, mas sem maioria absoluta e mais fraco que anteriormente, tendo a grande descida do Cidadãos beneficiado o PP e, sobretudo, o Vox (extrema-direita) que agora tem mais do dobro dos deputados.
Na consulta eleitoral de 10 de novembro, o PSOE teve 28,0% dos votos (120 deputados), seguidos pelo PP com 20,8% (88), o Vox com 15,1% (52), o Unidas Podemos com 12,8% (35), o Cidadãos com 6,8% (10).
Perante este contexto, Mina Andreeva reconheceu que “as maiorias não são fáceis” para formar um Governo em Espanha.
“Vamos seguir o processo nacional na esperança que conduza à formação de um Governo o mais rapidamente possível”, sustentou.
Questionada sobre se a ascensão da extrema-direita nas eleições legislativas de domingo causa apreensão em Bruxelas, a porta-voz esclareceu que a Comissão Europeia nunca fica preocupada quando as pessoas votam. “É a democracia”, pontuou.
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