Entre as propostas, o executivo comunitário deverá defender a criação de capacidades próprias, de modo a que solidariedade da União Europeia em situações de catástrofes não dependa da disponibilidade de cada Estado-membro.
Há um mês, dias depois daquele que foi considerado o pior dia de incêndios florestais do ano em Portugal (15 de outubro, quando centenas de fogos causaram perto de meia centena de vítimas mortais), Juncker defendeu que “não é normal” o tempo que Portugal teve de esperar por assistência para combater os fogos.
O presidente da Comissão anunciou então que tinha encarregado uma “task force” de comissários de refletir no prazo de um mês “na remodelação e numa nova articulação dos mecanismos europeus de proteção civil, que não estão a funcionar a cem por cento”.
“A resposta solidária da UE a situações de necessidade tem de ser melhor, mais robusta e mais célere. Encarreguei o meu comissário para a Proteção Civil, Christos Stylianides, de apresentar propostas concretas durante o próximo mês. Ele vai trabalhar de perto com a comissária Corina Cretu, que tem a seu cargo a Política de Coesão e o Fundo de Solidariedade da UE, para fazer uma análise do conjunto total das nossas ferramentas da UE e como podem ser melhoradas”, disse Juncker à Lusa no final de outubro.
O colégio da Comissão, reunido na quarta-feira, discutiu as propostas de Stylianides, que hoje as apresentará na sede do executivo comunitário ao início da tarde.
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