O Convento e as capelas da Mata Nacional do Bussaco foram inauguradas na presença da secretária de Estado de Cultura, Ângela Ferreira, após uma intervenção de 18 meses que representou um investimento global de um milhão de euros.
A empreitada foi cofinanciada em 85 por cento por fundos comunitários, sob orientação da Direção Regional de Cultura do Centro, com quem a autarquia celebrou um contrato que lhe garantiu a condição de “dono da obra”.
Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, quer agora repetir o modelo de financiamento e atuação para avançar com a recuperação do Chalé de Santa Teresa, uma casa de valor arquitetónico situada no meio da floresta, e das antigas garagens do Palace Hotel do Bussaco, situado no palácio de caça dos últimos reis portugueses.
O autarca agradeceu o apoio do Governo nas obras de requalificação do património edificado e na candidatura a Património Mundial da Humanidade, garantindo que “a luta pela Mata do Bussaco vai continuar” com a aposta na recuperação do Chalé de Santa Teresa e das garagens do Palace Hotel.
Fonte da Fundação Mata do Bussaco disse à Lusa que já foram “dados os primeiros passos” para preparar uma candidatura a fundos comunitários para a recuperação dos dois edifícios.
“Foi imperativo de memória e de reconhecimento proceder à requalificação” do Convento de Santa Cruz e das Capelas dos Passos e da Via-Sacra da Mata Nacional, respondeu a secretária de Estado, definindo o Bussaco como “uma pérola do país” e um “lugar inigualável”.
A empreitada englobou a conservação e restauro de fachadas, paredes e tetos interiores, recuperação de vãos interiores e exteriores, recuperação de coberturas e correções ao nível da drenagem das águas pluviais e pavimentos.
“Recorde-se que os imóveis reabilitados são património do Estado, encontrando-se afetos à Fundação Mata do Bussaco há cerca de dez anos, por via do usufruto”, refere a Câmara da Mealhada.
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