Acabado de regressar de Israel, o governante cabo-verdiano passou pela Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que decorre até domingo, e numa breve paragem no ‘stand’ do seu país fez um “balanço muito positivo” da visita a Israel.
“Vamos estabelecer um acordo de cooperação alargado em áreas de interesse estratégico para Cabo Verde, incluindo a água e agricultura, segurança, tecnologia e inovação, energias renováveis, desenvolvimento de ‘startups” e saúde”, disse Ulisses Correia e Silva.
O chefe do Governo cabo-verdiano liderou uma delegação composta pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, da Administração Interna, Paulo Rocha, e da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, e levou a Israel uma agenda focada naquelas áreas.
O acordo que vai concretizar os compromissos políticos assumidos durante a visita deve ser celebrado em setembro, adiantou.
A visita deixou também uma porta aberta para uma representação diplomática permanente de Cabo Verde naquele país do Médio Oriente.
Atualmente Cabo Verde tem uma representação não permanente, mas segundo Ulisses Correia e Silva “houve indicações de interesse” no sentido de abrir uma representação permanente.
“Estamos a estudar o assunto e, brevemente, iremos tomar uma decisão”, continuou o governante, sem detalhar onde e quando se concretizará a medida.
Cabo Verde esteve entre os 128 países que votaram favoravelmente, no final de 2017, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), uma resolução que condenou o reconhecimento pelos Estados Unidos da América de Jerusalém como a capital de Israel.
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