Jorge Almeida falava à margem da inauguração de um elevador que liga a zona alta à zona baixa da cidade, com uma altura de 32 metros, para servir a população em geral, mas em especial os cidadãos de mobilidade reduzida.
“Temos neste momento um problema que era inimaginável há algum tempo: os empreiteiros não têm gente para trabalhar e sistematicamente estão a atrasar as obras”, disse Jorge Almeida, referindo que a inauguração do novo elevador se insere num conjunto mais vasto de obras, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) que a câmara pretende levar a cabo.
Segundo o autarca, o elevador é uma obra enquadrada no PEDU, financiada a 85%, e está integrada num conjunto de intervenções na cidade, nomeadamente em volta da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, da Biblioteca, do Tribunal e dos Correios.
“Inserido neste Plano Estratégico está um volume financeiro de cerca de dez milhões de euros de investimento já realizado, em execução, ou para ser iniciado”, disse Jorge Almeida.
O presidente da câmara salientou a importância do elevador para as pessoas idosas ou de mobilidade reduzida, dada a proximidade ao mercado, à Biblioteca e a toda a baixa de Águeda e apelou para que “seja usado com cuidado, para preservar uma obra que tem uma única intenção: melhorar a acessibilidade”.
“Quem conhece Águeda e percebe esta diferença entre cotas altimétricas, entende a importância deste elevador que vence desde logo 32 metros de diferença, evitando algumas subidas bastante íngremes. Não tenho grandes dúvidas que para alguns subir da baixa até a alta não é nada fácil”, comentou.
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