A proposta da Câmara, que vai ser debatida na próxima reunião do executivo municipal, agendada para segunda-feira, prevê a modernização do espaço e sua adaptação a “novas dinâmicas de funcionamento”, com a “instalação de postos fornecedores de refeições” e da criação de “uma zona central comum com mesas, para além de obras de manutenção do edifício”.
A preconizada “praça de restauração” ficará na área central do primeiro piso do imóvel, onde também surgirão outros espaços: “um para ponto de encontro, outro vocacionado para pequenas feiras temáticas e eventos de animação, e um terceiro dirigido aos produtores agrícolas”, explicita o anteprojeto da intervenção.
“A inclusão de uma cortina de vidro para isolar a galeria do primeiro piso do mercado do peixe (instalado no rés-do-chão), permitindo que esta área, atualmente desaproveitada, possa ter novas utilizações”, é outra das medidas projetadas.
Para a zona atualmente sem utilização está ainda previsto “um espaço de restauração individualizado”, com acesso direto do exterior, a partir do estacionamento ao ar livre (que poderá “funcionar mesmo com o mercado fechado”), apoiado com “sanitários e cozinha de confeção” e com “entrada própria para cargas e descargas”.
Relativamente às obras de manutenção do complexo, estão planeadas a “revisão da cobertura do edifício”, a substituição da iluminação por um sistema com melhor eficiência energética, a “reparação de pavimentos degradados” e “pinturas interiores e exteriores de paredes e tetos”, entre outras intervenções.
O executivo camarário, liderado pelo socialista Manuel Machado, também vai apreciar na sua próxima reunião o projeto de execução da requalificação do Largo da Sé Velha, na Alta histórica da cidade, integrada na zona de proteção da área classificada Património da Humanidade.
Com a obra, estimada em cerca de 700 mil euros, a Câmara de Coimbra pretende valorizar “uma das zonas mais emblemáticas do centro histórico” da cidade, “aumentando a sua funcionalidade”, mas, assegura, “mantendo a genuinidade do espaço”.
A intervenção visa “otimizar a relação do espaço público com o edificado, corrigindo os elementos e as intervenções dissonantes que foram realizadas ao longo do tempo”, e melhorar a mobilidade pedonal, nomeadamente “através da introdução de passadeiras de conforto nas ruas que confluem para o Largo e a criação de múltiplos atravessamentos em passadeira lajeada”.
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