As habitações, com tipologias de T0 a T4, localizam-se na Av. da República, Campo Grande e Av. Visconde Valmor, distribuindo-se pelas freguesias de Arroios, Alvalade e Avenidas Novas, pode ler-se na lista de casas divulgada pelo município.

De acordo com uma publicação do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), na rede social Facebook, os candidatos a este quinto concurso “residem maioritariamente em Lisboa (55%)”, a idade média é de 38 anos e são mulheres (59%).

“Apresentam nível de escolaridade superior (44%) ou secundário (35%), com agregado familiar constituído por uma pessoa (54%) ou duas (23%), residem em habitação de familiares/amigos (42%) ou arrendada (40%) e com um rendimento médio mensal líquido de 1.154,85€”, acrescenta Fernando Medina na mesma publicação.

A autarquia lisboeta aprovou em julho de 2019, em reunião privada do executivo, a aquisição de 11 prédios da Segurança Social, no valor de 57,2 milhões de euros.

A Câmara decidiu transformar os edifícios vagos, todos localizados em zonas centrais da capital, em habitação para arrendamento acessível e residências universitárias.

Na última edição do PRA, realizada em janeiro, o município atribuiu 48 casas, num concurso que registou 2.978 candidaturas, a maioria das quais de residentes fora do concelho.

Nas cinco edições do Programa Renda Acessível realizadas, a autarquia atribuiu um total de 391 fogos.

Segundo as regras do PRA, estabelecidas no Regulamento Municipal da Habitação, cada pessoa ou agregado gastará no máximo 30% do seu salário líquido na renda.

De acordo com a Câmara de Lisboa, o valor de um T0 varia entre 150 e 400 euros, o preço de um T1 situa-se entre 150 e 500 euros e um T2 terá um preço que pode ir dos 150 aos 600 euros, enquanto as tipologias superiores contarão com uma renda mínima de 200 euros e máxima de 800.