De acordo com a proposta subscrita pelo vereador responsável pelo pelouro do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia, José Sá Fernandes (eleito nas listas do PS) e que será debatida na reunião privada do executivo municipal, o protocolo a celebrar com a EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, que é responsável pelo abastecimento de água a Lisboa, estabelece os termos de colaboração em cinco pontos, entre os quais a reabilitação de vários chafarizes da cidade.
Os primeiros chafarizes que a EPAL se compromete a reabilitar, ainda em 2019, são o chafariz das Garridas ou Benfica (na freguesia de Benfica) e o chafariz do Intendente ou Desterro (na freguesia de Santa Maria Maior).
Em 2019/2020 estão previstas intervenções de conservação e restauro nos chafarizes das Janelas Verdes (freguesia da Estrela), Mãe d’Água à Praça da Alegria (freguesia de Santo António), Rato (freguesia de Santo António), Carmo (freguesia de Santa Maria Maior) e Santo António da Convalescença (freguesia de São Domingos de Benfica).
Entre o próximo ano e 2022, a EPAL irá também realizar intervenções de conservação e restauros em mais onze chafarizes da cidade.
Segundo fica estabelecido no protocolo, após as intervenções, a Câmara de Lisboa deverá garantir a manutenção e limpeza periódica dos chafarizes, bem como do espaço público envolvente.
O documento a assinar entre a autarquia e a empresa prevê ainda o alargamento da abertura ao público das galerias subterrâneas dos aquedutos da cidade, bem como a abertura ao público do Jardim da Casa do Arco, “autorizando a criação de uma ligação aos Jardins da Fundação Maria Ulrick (Casa de Veva de Lima), de modo a possibilitar-se, além da sua utilização, o seu atravessamento”.
Até dezembro de 2021, a EPAL compromete-se também a instalar 200 bebedouros na cidade.
Na proposta apresentada pelo vereador José Sá Fernandes é recordado que Lisboa foi distinguida no ano passado com o prémio “Capital Verde Europeia 2020″.
No documento é ainda referido que, durante o próximo ano, a EPAL irá instalar painéis fotovoltaicos para “o abastecimento elétrico da rede de distribuição de água da cidade de Lisboa”.
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