O esclarecimento foi feito pela vereadora Floresbela Pinto, que substituiu a vereadora da Habitação, Paula Marques (Cidadãos por Lisboa, eleita pelo PS), na reunião pública da Câmara Municipal.
Na ocasião, a vereadora do CDS-PP Assunção Cristas voltou a defender que não devem ser atribuídas casas em regime de renda convencionada nos bairros sociais municipais dada a falta de fogos a atribuir a pessoas carenciadas.
Assunção Cristas pediu que fossem divulgados os pedidos de habitação social municipal que estão pendentes no município, bem como o número daquele tipo de fogos que se encontram vazios, e que o CDS, desde a campanha eleitoral autárquica de 2017, estima serem cerca de 1.600.
Contudo, a autarquia não confirma esse número.
A vereadora Floresbela Pinto esclareceu que existem cerca de três mil pedidos pendentes, bem como que existem 154 fogos de renda apoiada em bairros municipais, uma opção que voltou a ser defendida pelo presidente da Câmara, Fernando Medina (PS).
"São duas prioridades da política pública, não faz sentido segmentar os bairros municipais às rendas apoiadas e o património disperso à convencionada, pelo contrário", sublinhou.
O CDS apresentou uma moção, que foi rejeitada, pela "não inclusão de fogos de habitação social na bolsa de imóveis do programa renda convencionada, salvo em situações excecionais, enquanto o número de fogos de habitação social disponíveis for inferior ao número de pedidos".
Esta moção foi rejeitada com os votos contra do PS e PSD, a abstenção de PCP e BE, e o voto favorável dos vereadores do CDS.
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