“Da mesma forma que no âmbito do Viseu Investe apoiámos a instalação destas empresas em Viseu, contribuímos agora para o seu crescimento, atração de novos quadros e criação de novas oportunidades para os jovens de Viseu e da região”, salientou António Almeida Henriques.

Estas empresas são a Bizdirect, a Critical Software e a Softinsa/IBM que, nos últimos dois anos e meio, “fixaram na região 250 engenheiros”.

Desafiada por estas três empresas, o município participa agora na iniciativa Tech Coopete, que nasce com o objetivo de atrair, até 2020, mais 200 profissionais na área das tecnologias.

“Isso levou-nos a criar com as empresas um programa que, por um lado vise incentivar a prazo os nossos jovens a seguir estas áreas, por outro lado, pegar em pessoas que hoje têm outras formações e dar-lhes uma formação complementar ou ainda fazer o trabalho de recrutar fora”, explicou Almeida Henriques.

Neste sentido, Almeida Henriques disse que terão de “tentar aliciar outros jovens” de fora do concelho, tendo o município aprovado “a criação da figura de um provedor de acolhimento que assegurará a interlocução e apoio à instalação em Viseu dos novos quadros e respetivas famílias” para estas empresas e outras”.

“No memorando de entendimento, a assinar entre as partes, o município assume incentivos à fixação e requalificação dos quadros com a atribuição de bolsas nos domínios da requalificação tecnológica, em programas de formação e apoio à instalação”, declarou.

Na mesma reunião do executivo camarário foram aprovadas obras de 2,2 milhões de euros no centro histórico, tendo o presidente da câmara destacado a requalificação do edifício da Casa das Bocas, a instalação de uma unidade de saúde familiar e a ampliação do Teatro Viriato.

“A Casa das Bocas é um palacete dos finais do século XVII que a autarquia adquiriu em 2014, por 230 mil euros, e que irá agora requalificar, mantendo a fachada do edifício”, adiantou, explicando que vai albergar uma unidade de saúde familiar.

Esta obra tem um orçamento de 1,9 milhões de euros, é financiada por fundos europeus, tem um prazo de execução de 20 meses e quando estiver concluída irá abranger 1.800 utentes, informou, referindo que o processo vai ser remetido par ao Tribunal de Contas para a obtenção do visto.

A obra de ampliação do Teatro Viriato “tem um orçamento totalmente suportado pela Câmara Municipal de Viseu, no valor de 323 mil euros, com um prazo de execução de nove meses” e “vai iniciar-se de imediato”, garantiu.

Concluído este investimento, o espaço cultural terá uma oficina e um armazém e vai permitir também ter uma sala polivalente de ensaios, que “era algo que faltava no Teatro Viriato”, reconheceu Almeida Henriques, considerando que, “desta forma, amplia-se a capacidade de ação do Teatro Viriato e, ao mesmo tempo, dá-se-lhe uma dimensão diferente”.