"As novas tecnologias têm de estar ao serviço da mobilidade e da população e estes novos parcómetros são amigos do ambiente, porque são autónomos em termos de energia", afirmou Paulo Cafôfo, durante a abertura da Semana da Mobilidade do Funchal 2018, que decorre até 22 de setembro.
O novo modelo de parcómetro, que será testado em três ruas da capital madeirense, disponibiliza também outras valências, como por exemplo indicações sobre a programação cultural e os menus dos restaurantes mais próximos.
"Vamos testá-los nas novas funcionalidades, tentando depois estendê-los, numa primeira fase, a toda a baixa e centro histórico do Funchal, onde se localiza o grosso do comércio e onde se regista uma maior afluência de pessoas", indicou Paulo Cafôfo.
O autarca, eleito pela coligação Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!), disse, por outro lado, que o seu executivo pretende devolver cada vez mais a cidade aos peões, seguindo o mesmo processo em curso em diversas cidades europeias.
"Temos planos para fechar ao trânsito a Rua Dr. Fernão de Ornelas [uma das mais movimentadas da cidade] e a Praça do Município, mas há outros projetos que podem passar por criar espaços partilhados, de baixa velocidade para os automóveis e onde as pessoas podem circular com prioridade", explicou.
Paulo Cafôfo disse ainda que o Plano Diretor Municipal e o PAMUS - Plano de Ação Mobilidade Urbana Sustentável estão vocacionados para desenvolver uma cidade cada vez mais pedonal, menos poluente e mais amiga do ambiente.
"Não posso afirmar que o Funchal é uma das cidades mais sustentáveis do país, mas aquilo que queremos é que seja cada vez mais sustentável", salientou.
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