A decisão foi tomada por unanimidade na reunião do executivo de hoje, onde os vereadores do PS, PSD e CDU se congratularam com a decisão da maioria municipal.
Com este apoio, o executivo pretende apoiar as despesas com a reposição da situação existente previamente à execução da empreitada, permitindo assegurar as condições necessárias para a abertura ao público dos restaurantes e lojas, uma vez terminada a empreitada.
A empreitada de restauro do Mercado do Bolhão foi consignada oficialmente a 15 de maio de 2018, prevendo-se, à data, um prazo de dois anos para a conclusão dos trabalhos.
Contudo, em dezembro de 2019, a autarquia anunciou que as obras de requalificação, cujo término estava previsto para maio de 2020, iriam ser prolongadas por mais um ano, devido à necessidade de alterar “o método construtivo”.
No dia 22 de fevereiro, o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, avançava que o Bolhão ficaria concluído no segundo semestre deste ano.
Durante as obras de restauro do Bolhão, todos os comerciantes do interior do edifício prosseguiram a sua atividade no Mercado Temporário, instalado no centro comercial La Vie, na Rua Fernandes Tomás, tendo assinado um contrato com autarquia pelo qual foi assumido o seu regresso, após a realização das obras de restauro e modernização.
À data, foi dada a possibilidade de continuar a sua atividade no Mercado Temporário do Bolhão, continuar a sua atividade num espaço alternativo, ou suspender a sua atividade durante o período de obras.
No documento a que a Lusa teve acesso, propõe-se duas modalidades de apoio financeiro: para pagamento de obras de adaptação do espaço de restaurante, aos comerciantes do interior e para obras de reposição das lojas do exterior, aos inquilinos do exterior.
Na primeira modalidade, em causa está um valor de cerca de 268 mil euros a distribuir por três espaços, sendo que na segunda o valor do apoio ascende a 1.86 milhões de euros a distribuir por 25 comerciantes.
No total, a autarquia pretende apoiar o regresso dos comerciantes históricos ao Mercado do Bolhão em cerca de 2,13 milhões de euros.
Para além dos comerciantes históricos a autarquia lançou ainda vários concursos públicos para atribuição de 60 espaços vagos no Mercado do Bolhão, tendo sido apurados na primeira fase 34 concorrentes, de total de 72 candidaturas apresentadas, revelava em março a Câmara do Porto.
Na reunião de hoje, a autarquia aprovou ainda por unanimidade o reforço, em 120 mil euros, do apoio concedido às centrais de táxis que realizaram, entre março e junho, 16.195 deslocações de e para os centros de vacinação contra a Covid-19 na cidade.
A Raditáxis Cooperativa dos Radio Táxis do Porto e a Táxis Invicta, Central Rádio Táxi do Porto, têm vindo, desde março deste ano, no âmbito do acordo celebrado com o município, a disponibilizar o transporte em táxi de e para os centros de vacinação do Porto, pelo valor único de dois euros por viagem.
De acordo com a proposta hoje discutida, até 30 de junho foram realizadas e apoiadas 16.195 deslocações em táxi para a vacinação, correspondente a um montante de 83.595,90 euros pagos pelo município às centrais de táxis.
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