Num despacho “já assinado pelo autarca”, segundo dá conta uma nota de imprensa do município, é proposto o voto de pesar e decretado o luto municipal até terça-feira, somando-se a um dia a nível nacional decretado pelo Governo.

A proposta será votada “na reunião de câmara agendada para terça-feira”, dia em que decorre a cerimónia fúnebre, na Sé Catedral do Porto, seguindo depois para o cemitério do Peso da Régua, Vila Real, onde será sepultada “na intimidade da família”, revelou esta segunda-feira o Círculo Literário Agustina Bessa-Luís.

Através da rede social Twitter, o FC Porto também manifestou pesar “pelo falecimento de Agustina Bessa-Luís, figura marcante da cultura portuguesa e da cidade do Porto”.

Por seu lado, a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) lembra “uma das maiores escritoras portuguesas de sempre”, e o seu papel como “beneficiária da cooperativa, desde fevereiro de 1969, e cooperadora desde setembro de 2005”.

Recordando a “produtiva relação com a SPA”, depois representada pelo marido e pela filha, “a cooperativa dos autores portugueses teve a honra e a responsabilidade de a representar durante décadas”.

A escritora Agustina Bessa-Luís morreu esta segunda-feira, aos 96 anos, no Porto, disse à Lusa fonte da família.

Nasceu em 15 de outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante, e encontrava-se afastada da vida pública, por razões de saúde, há quase duas décadas.

O nome de Agustina Bessa-Luís destacou-se em 1954, com a publicação do romance “A Sibila”, que lhe valeu os prémios Delfim Guimarães e Eça de Queiroz.

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