“Os vossos corpos e as vossas decisões pertencem-vos, e não ao governo, não a Donald Trump”, diz Biden no anúncio, que será exibido neste mês no Arizona, durante programas de TV de grande audiência. Este material será voltado para grupos que são alvo dos democratas: eleitores jovens, mulheres e latinos.
Os dois partidos consideram o aborto um tema-chave das eleições de novembro, com os democratas, principalmente, esperando que o assunto leve mais eleitores às urnas. Já os republicanos de Trump aprovam restrições radicais ao aborto em todo o país.
“Devido a Donald Trump, milhares de mulheres perderam a liberdade fundamental de controlar os seus próprios corpos, e agora a sua vida está ameaçada por causa disso", diz Biden no anúncio, de 30 segundos.
A peça será divulgada após o Supremo Tribunal do Arizona restabelecer, nesta semana, uma lei contra o aborto que remonta ao século XIX e que proíbe a interrupção da gravidez em quase todas as circunstâncias.
Desde que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos retirou a proteção federal a esse direito, em 2022, cerca de 20 estados proibiram ou restringiram ao extremo o aborto.
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