Segundo os orçamentos disponibilizados hoje na página da Internet da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, o movimento “Rui Moreira: Aqui Há Porto” prevê gastar 316.388 euros, sendo a campanha mais cara entre todas candidaturas de grupos de cidadãos, partidos e coligações.
A candidatura liderada por Carlos Moedas a Lisboa, numa coligação que junta PSD, CDS-PP, Aliança, Partido da Terra e Partido Popular Monárquico, tem despesas previstas de 300 mil euros e deverá ser a segunda mais cara, também entre movimentos de independentes, partidos e coligações.
Entre as despesas apresentadas no orçamento de campanha do movimento de Rui Moreira, a maior fatia vai para a rubrica “custos administrativos e operacionais”, com mais de 138 mil euros.
Na “conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado”, a candidatura prevê gastar quase 91 mil euros, enquanto para “propaganda, comunicação impressa e digital” o valor orçamentado é de cerca de 39 mil euros. Em “estruturas, cartazes e telas” deverão ser gastos cerca de 18 mil euros e em comícios e espetáculos quase 17 mil euros.
Segundo o orçamento da campanha de Carlos Moedas, disponível desde quarta-feira no ‘site’ da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), a maior parcela nas despesas será para a conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado, quase metade do orçamento de 300 mil euros, a que acresce um montante de 50 mil euros para comícios e espetáculos, 39 mil para propaganda, comunicação impressa e digital e 35 mil para estruturas, cartazes e telas.
A terceira campanha mais cara para as autárquicas de 26 de setembro deverá ser a do movimento “Isaltino Inovar Oeiras”, que prevê despesas de 285.155,78 euros.
A maior parcela do orçamento irá para os “custos administrativos e operacionais”, cerca de 73 mil euros, enquanto em “brindes e outras ofertas” a candidatura prevê gastar 65 mil euros.
Em “estruturas, cartazes e telas” será feita uma despesa de 50 mil euros e em propaganda, comunicação impressa e digital deverão ser gastos pouco mais de 38 mil euros.
Nas eleições autárquicas de 2017, Isaltino Morais apresentou um orçamento de 283 mil euros e Rui Moreira de 285 mil euros.
A campanha da recandidatura do atual presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, numa coligação entre o PS e o Livre, prevê gastar 236.500 euros, menos do que os 249 mil euros que orçamentou quando concorreu há quatro anos à mesma autarquia.
A coligação prevê gastar 72,5 mil euros em propaganda, comunicação impressa e digital, 51 mil euros em comícios e espetáculos e 50 mil euros na conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado.
A quinta campanha mais cara deverá ser a de Vladimiro Feliz, no Porto, para a qual o PSD apresentou um orçamento de 200 mil euros.
No total, a despesa da campanha eleitoral para as autárquicas deste ano ficará em mais de 33,6 milhões de euros, dos quais 31 milhões correspondem ao que os partidos preveem gastar, isolados ou em coligações, e 2,6 milhões de euros aos orçamentos apresentados por 68 grupos de cidadãos.
Em 2017, nas últimas eleições autárquicas, os orçamentos apresentados previam despesas de cerca de 39 milhões de euros.
As eleições autárquicas deste ano realizam-se em 26 de setembro.
Em Portugal há 308 municípios, dos quais 278 no continente, 19 nos Açores e 11 na Madeira.
Quanto a freguesias, são 3.092, com a seguinte distribuição: 2.882 no continente, 156 nos Açores e 54 na Madeira.
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