Este é um subsídio municipal através do qual a CML apoia famílias e profissionais deslocados no pagamento das suas rendas habitacionais.

Em comunicado enviado às redações, a autarquia sublinha que as candidaturas decorrem online, na Plataforma Habitar Lisboa, e este apoio destina-se a quem despende 30% do seu rendimento, ou mais, com a mensalidade da casa arrendada no mercado privado.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, “estamos a ajudar 800 famílias que não conseguiam pagar as rendas das suas casas e queremos ajudar mais de mil. E estamos dispostos a aumentar em 2024 o orçamento municipal dedicado a esta medida, se isso nos permitir tornar acessíveis as rendas de mais pessoas e assim minorar as dificuldades que enfrentam no seu dia a dia”.

Moedas sublinha também que o SMAA teve a preocupação de proporcionar uma resposta concreta à situação dos profissionais deslocados, nomeadamente professores, enfermeiros e polícias. “Lisboa precisa de ter aqui consigo estes trabalhadores que são tão importantes para a cidade e que hoje, infelizmente, já não conseguem pagar as rendas”, refere, e lembra que este esforço não vem de agora.

Recorde-se que em maio o município disponibilizou 18 habitações municipais destinadas ao alojamento de 40 elementos da PSP.

Para facilitar as candidaturas de profissionais deslocados, a Câmara Municipal de Lisboa introduziu duas novidades no programa: a possibilidade de os candidatos apresentarem um contrato de promessa de arrendamento (quando até aqui era requerido um contrato de arrendamento) e a abertura de candidaturas a quem possui bens imóveis fora da Área Metropolitana de Lisboa (anteriormente era impedimento de acesso a detenção de qualquer bem imóvel em todo o território nacional).