“É com grande pesar que anunciamos a morte do nosso amigo e companheiro Carlos Marín. Os amigos, familiares e fãs vão sentir a sua falta. Nunca haverá outra voz com o espírito do Carlos”, assinala a mensagem.
Marín encontrava-se internado na Unidade de Cuidados Intensivos de um hospital em Manchester, no Reino Unido, entubado e em coma induzido, pelo que na quinta-feira, a promotora dos concertos agendados para hoje, em Lisboa, e para segunda-feira em Gondomar, tinha anunciado o seu adiamento para julho de 2022, “por motivos de saúde”.
Il Divo foi fundado por Simon Cowell, seguindo o desejo de criar um quarteto lírico integralmente masculino para interpretar canções míticas.
Marín forjou a sua carreira como ator de musicais como “Os Miseráveis” ou “A Bela e o Monstro” e entrou em 2003 neste projeto, onde se encontravam ainda Urs Bühler, Sébastien Izambard e David Miller.
Juntos editaram até hoje nove discos, desde o homónimo “Il Divo” (2004) até ao mais recente “For Once In My Life: A Celebration of Motown” (2021), com os quais venderam cerca de 40 milhões de cópias em todo o mundo.
A solo, o barítono editou o disco intitulado “Portrait”, no qual criou uma versão de “Bohemian Rhapsody” dos Queen, entre outros êxitos.
Os seus três companheiros, David Miller, Sebastien Izambard e Urs Bühler, recordaram, através da mesma rede social, que durante 17 anos estiveram juntos nesta “incrível viagem de Il Divo”, e que vão sentir a falta deste “querido amigo”.
Os Il Divo apresentaram-se oito vezes em Portugal — sempre com salas completamente esgotadas – e iam regressar com um espetáculo de celebração do Natal para decorrer hoje, na Altice Arena, em Lisboa, e segunda-feira, no Multiusos de Gondomar, adiados na quinta-feira para 24 e 23 de julho de 2022, respetivamente.
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