Aveiro com "uma cultura diferente"

O presidente da Câmara de Aveiro está convicto de que a cidade vai ser a Capital Europeia da Cultura 2027, sendo um pretexto para elevar o patamar cultural e não “uma festa para depois arrumar os andores”.

Ribau Esteves baseia essa convicção no facto de Aveiro ter “uma cultura diferente”, que cruza, por exemplo, o Museu de Santa Joana e a secular “Feira de Março” com o recente Festival dos Canais e com inspirações artísticas em suportes tecnológicos, a que não é alheio o facto de ter uma Universidade internacionalmente reconhecida nessas áreas do conhecimento.

“Assumimos as nossas lógicas e estamos a trabalhar com grande fulgor. Fizemos questão de fazer uma apresentação pública 'fora da caixa', em S. Jacinto, a freguesia mais distante, sem ser a entrega dos documentos na União Europeia, que deverá ocorrer em 2021, precisamente porque a nossa candidatura é também de inclusão e diferente”, justificou o autarca, em declarações à Lusa.

Segundo Ribau Esteves, a ideia da candidatura surgiu da “aposta forte” do executivo a que preside na Cultura: “Entendemos que os dois fatores principais diferenciadores de um território são exatamente a Cultura e o Ambiente, e é nestes dois pilares que assenta a nossa política turística e a nossa política de 'marketing' territorial”.

Tomada a decisão de avançar, apetrechou-se de recursos humanos, como a contratação de José Pina como diretor geral e programador do Teatro Aveirense, com vista a valorizar a programação regular, mas também para ser o gestor técnico e político da candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura 2027.

A Cultura passou a ter expressão nos eventos mais marcantes do município, como a Feira de Março, com mais de cinco séculos de história, em que a música ganhou “um peso forte, como nunca tinha tido”.

A par da tradição, foram surgindo novas iniciativas como os “Tech Days” ou as “Criatech Artistic”, estruturadas no Aveiro Tech City” e agregadas várias manifestações no Festival dos Canais, que vai na quarta edição, “pensado também já na lógica da diferenciação do calendário de eventos principais”.

“Correspondem a uma outra ligação que nós queremos fazer que é a do discurso cultural à capacidade tecnológica que Aveiro já tem e que obviamente queremos aprofundar”, diz.

Segundo o autarca, Aveiro já está a mudar em resultado dessa aposta, citando o testemunho de um dirigente académico que publicamente afirmou ter chegado, há cinco anos, para fazer o seu curso, a uma cidade “morta” e ao deixá-la sente uma urbe com dinâmica cultural e com uma multiplicidade de eventos.

“O que nós estamos a ganhar já, e é o que queremos ganhar muito até 2027, é este processo de fortalecimento da rede cultural, este processo de qualificação, obviamente preocupados mais com a qualidade do que com a quantidade, reconhecendo que também na quantidade temos coisas a fazer”, diz o autarca sobre os passos já dados.

Ribau Esteves admite como improvável estar à frente da Câmara em 2027, mas espera que a promoção cultural de Aveiro tenha continuidade.

"Entendo que a candidatura é um processo que tem de ser alimentado, que nos leva para um patamar cultural superior onde queremos estar e não exatamente uma grande festa onde, depois arrumados os andores, voltamos ao nosso patamar mais baixo. Isso julgo que seria uma perda naquilo que é a rentabilização de um investimento desta natureza”, conclui.

Coimbra atenta "ao pulsar da cidade"

A candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027 está a ser desenvolvida com base nos princípios da escuta e da partilha, da irradiação e do ‘networking’, e da difusão e mediatização, afirmam os seus responsáveis.

O Grupo de Trabalho Coimbra Capital Europeia da Cultura 2027, criado há um ano e meio, planeou a sua ação a partir de “três princípios básicos e complementares”, disse à agência Lusa o coordenador do grupo, Luís de Matos, explicitando: “o da escuta e o da partilha, o da irradiação e do ‘networking’, o da difusão e mediatização”.

O grupo de trabalho (GT) esteve e continuará a estar “atento ao pulsar da cidade e à sua vida cultural e associativa” e a receber os contributos de “todos os cidadãos que se querem sentir parte integrante de um projeto, qualquer que seja a esfera – pessoal e institucional – em que se situem”, assegura.

Diversos foram, assim, “os tipos de auscultação e de encontros programados”, quer em audições individuais com agentes culturais da cidade, mas também com representantes das suas forças políticas, responsáveis pelas instituições de ensino superior, por fundações ou associações, quer em “eventos organizados e abertos à cidade”, exemplifica Luís de Matos.

A par destes encontros, o GT também reuniu com representantes (presidentes, vereadores e técnicos) dos 19 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra, que, como a Universidade de Coimbra, apoia a candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura, que é promovida pela Câmara Municipal de Coimbra.

“A esta ideia de implicação numa causa comum, de todos e para todos, se acrescentou a de uma aprendizagem, assente na experiência e na competência de uns e de outros”, alargada à esfera nacional e internacional, através, designadamente, da “perscrutação dos membros do Conselho Consultivo da Candidatura [entretanto criado pelo GT] e visitas a cidades que acolheram já um evento desta natureza”, como Bolonha (Itália), Marselha (França) e La Valeta (Malta), sublinha.

Numa outra dimensão, Luís de Matos refere eventos específicos na cidade, como o For1 C, a Noite das Ideias e o Seminário Europa das Cidades, Europa da Cultura, que reuniu diversas cidades europeias em Coimbra, ou, por outro lado, o encontro sobre a Praça da República, no plano local, ou a participação no seminário Shaping a European Capital of Culture, em Wroclaw, realizações que contribuíram para “uma mais ampla abertura à comunidade e para uma maior tomada de consciência do posicionamento” da candidatura de Coimbra, dos “princípios que a norteiam e do potencial, ao mesmo tempo real e simbólico”, que a cidade detém.

Recuperando a ideia de partilha, “valorizou-se o princípio de um trabalho em rede, quer local e regional, quer internacional, tendo para tal desenvolvido contactos com grupos de renome, como por exemplo, e em termos universitários, o CoimbraGroup”.

“A determinação da candidatura - através do seu 'claim' – é mostrar que a ideia de mudança está inscrita no ADN da cidade, lhe é consubstancial, e sempre o foi ao longo dos tempos, marcando todos os eventos da sua história”, sintetiza Luís de Matos.

A alegação espelha “o incontornável desígnio da cidade de Coimbra, inscrevendo-se num contínuo e histórico processo de mudança, criar condições de continuidade de um pensamento de vanguarda, numa trajetória, nacional e europeia, que recupera etapas fundamentais de um percurso passado e cria condições de construção de uma permanência e de um devir”, conclui.

Além do mágico Luís de Matos, o grupo de trabalho é constituída pelo médico e líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Coimbra, Nuno Freitas, pelo deputado municipal da CDU e antigo diretor do Conservatório de Música de Coimbra, Manuel Rocha, pelo vice-reitor da UC para a área do turismo, Luís Menezes, pelo antigo diretor regional da Cultura do Centro António Pedro Pita, e pela antiga vice-reitora da UC Cristina Robalo Cordeiro.

Évora e a "identidade cultural alentejana"

A candidatura da cidade de Évora a Capital Europeia da Cultura 2027 quer diferenciar-se pela "identidade cultural alentejana" e agregar toda a região, afirmou hoje o presidente do município, Carlos Pinto de Sá.

Em declarações à agência Lusa, o autarca apontou que "em primeiro lugar" a candidatura de Évora pretende "diferenciar-se pela identidade cultural alentejana, que mais ninguém tem", e que essa "diferença fundamental deve ficar marcada".

Sendo obrigatoriamente candidaturas apresentadas por cidades, sublinhou o presidente do município, esta "será a de Évora", mas os promotores também querem que "seja a de todo o Alentejo".

Nesse sentido, revelou, já há "um conjunto de câmaras que está a participar no processo" de elaboração da candidatura, nomeadamente os municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC).

"Queremos que seja uma candidatura que tenha em atenção aquilo que são as tradições culturais do território e as suas potencialidade e a capacidade para densificar a área cultural", assinalou.

A atração de artistas, criadores e organizações para trabalharem na área da cultura e a ligação da cultura a outras áreas da criatividade, das ciências, da tecnologia e do ambiente são algumas das metas.

O presidente da Câmara de Évora realçou que 2020 será "o ano decisivo" para a elaboração formal da candidatura, indicando que haverá "uma participação ativa dos agentes, instituições, organizações e cidadãos".

"Vamos ter agora uma reunião da comissão executiva para definir a equipa de missão, um conjunto de aspetos ligados à estrutura do projeto e, sobretudo, vamos lançar o modelo participativo", adiantou o autarca.

Pinto de Sá ressalvou que, "de alguma maneira", este processo já está "em marcha", adiantando que o consultor britânico Tom Fleming, que colaborou, entre outras, com a Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, já "está a tratar da dimensão europeia da candidatura e a fazer um trabalho de auscultação".

Vão ser ouvidas "cerca de 50 personalidades de instituições, artistas e de várias áreas da cultura e não apenas em Évora, mas um pouco por toda a região", indicou, salientando que esse trabalho terá, a partir de fevereiro, "maior visibilidade".

"Será uma fase de maior abertura para a participação pública na elaboração da candidatura", em que poderão participar "os agentes culturais, instituições, municípios e todos os que quiserem" dar a sua opinião, disse.

A candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura 2027 foi assumida pelo presidente do município durante um 'workshop' internacional sobre esta temática que decorreu, há quase um ano, na cidade alentejana.

Além da autarquia, a comissão executiva da candidatura integra a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Agência Regional de Promoção Turística, Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Direção Regional de Cultura, Fundação Eugénio de Almeida e Universidade de Évora.

Leiria diz ter a candidatura "mais preparada"

Leiria é a candidatura "mais preparada" de entre as cidades portuguesas que querem ser Capital Europeia da Cultura (CEC) em 2027, defende o presidente do município.

A ambição surgiu em 2015 e ganhou corpo, envolvendo, a partir de 2018, 26 municípios das comunidades intermunicipais de Leiria, Oeste e Médio Tejo, "aproximadamente 700 mil pessoas", sublinha Gonçalo Lopes.

A candidatura avançou como consequência da "projeção cultural extremamente grande [da cidade] nos últimos anos", que gerou "na comunidade cultural, mas também na associativa e política", a "ambição de tornar a cultura num fator de distinção do território".

A criação de um novo território é aspeto chave da proposta de Leiria, sublinha o coordenador executivo da candidatura.

"É muito positivo ver 26 presidentes de diferentes partidos, com diferentes históricos, que estão sentados à mesma mesa com uma vontade de colocar a cultura como motor dos seus territórios. Tem sido o dado mais significativo", diz à agência Lusa Paulo Lameiro.

Os 26 municípios estão a constituir uma cooperativa, com capital social "superior a meio milhão de euros", garantindo que, com ou sem CEC, "ter-se-á um veículo que aposta na cultura por um tempo indeterminado", realça o presidente da Câmara de Leiria.

"Há um sinal claro que não é só um momento em que estamos interessados. Estes municípios querem mesmo apostar na cultura como fator de atração", acrescenta Gonçalo Lopes, algo que Paulo Lameiro considera "mais importante que o título".

Com 1.500 agentes culturais e 500 "embaixadores" registados na plataforma criada pela Rede Cultura 2027, entidade que prepara o projeto, em 2020 a candidatura está a abrir-se à comunidade, "porque este tem de ser um processo com todas as pessoas, não somente com os agentes culturais e agentes políticos", afirma o coordenador.

Gonçalo Lopes não duvida que "Leiria é a candidatura mais preparada".

"Começou mais cedo, tem muitas horas de trabalho. Tem equipas profissionais a trabalhar este tema nos últimos dois anos de maneira intensa. Há um investimento brutal no planeamento que irá produzir resultados. Tanto que se conseguiu unir um território de aproximadamente 700 mil pessoas".

Para o autarca, "nenhuma das outras candidaturas" é comparável à dimensão populacional e territorial da Rede Cultura 2027, equiparável à União Europeia pelo sentido de "cidadania" e "coesão".

"Temos cidades grandes como Leiria ou concelhos com dois mil ou três mil habitantes, como é o caso dos concelhos fustigados pelos incêndios de 2017. Esta heterogeneidade é um pouco parecida com o que acontece na Europa", acrescentou.

O pós-2027 está sempre presente nas reflexões de Paulo Lameiro, que diz ser "impossível" prever os efeitos de uma eventual atribuição da CEC em Leiria.

"As transformações sociais, laborais, políticas e económicas são tão surpreendentes e tão inesperadamente rápidas que temos de estar preparados para o inesperado", afirmou

Mas o coordenador assume que o processo é, por si só, revolucionário.

"Todas as cidades têm de desenvolver um plano estratégico municipal para a cultura. Isso está a acontecer em todas. Ou seja, não seria feito se não houvesse esta candidatura. Obrigado Bruxelas, obrigado comunidade europeia que, ao menos, contribui para que nós façamos o que deveríamos fazer mesmo que não houvesse uma candidatura", disse Paulo Lameiro.

Oeiras vê candidatura como "cimento a um desenvolvimento urbano"

O comissário da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027, Jorge Barreto Xavier, disse hoje que a participação nesta iniciativa será importante para a projeção cultural internacional do município.

Em declarações à agência Lusa, Jorge Barreto Xavier, que ocupa atualmente o cargo de diretor municipal da Educação, Desenvolvimento Social e Cultura de Oeiras, destacou as potencialidades do município e as mais valias desta candidatura.

“O objetivo é que a componente cultural ganhe uma projeção nacional e internacional e que sirva também de cimento a um desenvolvimento urbano, a uma ideia de cidade, através da cultura e, portanto, promovendo a dimensão local, nacional e europeia”, sublinhou o antigo secretário de Estado da Cultura (2012-2015).

A oficialização da candidatura do município de Oeiras, no distrito de Lisboa, a Capital Europeia da Cultura 2027 foi feita no dia 23 deste mês pelo presidente da autarquia, Isaltino Morais, momento em que também anunciou o nome de Jorge Barreto Xavier como comissário.

“O trabalho que está a ser preparado não é de apresentar um programa específico de espetáculos ou exposições, que vão existir certamente, mas de ter aqui um elemento de catalisação de desenvolvimento urbano, que nós acreditamos que pode ser um contributo importante para acrescentar ao município, que já tem muito trabalho feito”, apontou Jorge Barreto Xavier.

Nesse sentido, o comissário da candidatura de Oeiras destacou o facto de o concelho apresentar “um conjunto de parâmetros de desenvolvimento bastante relevantes no contexto nacional”.

“É o segundo município do país na produção de riqueza e o primeiro em termos de qualificação da população. Um espaço onde a ciência e a inovação estão muito presentes. Nós acreditamos que temos argumentos, mas, de qualquer forma, será sempre um caminho de sucesso”, considerou.

Questionado pela Lusa sobre o investimento previsto para esta candidatura, Jorge Barreto Xavier remeteu essas considerações para o presidente da Câmara de Oeiras, ressalvando, apenas, que o trabalho que vai ser concretizado será “em função dos parâmetros que serão abertos pelo Ministério da Cultura”.

No dia 23 deste mês, quando confirmou a candidatura de Oeiras, o presidente da autarquia, Isaltino Morais, adiantou que o município “já está a desenvolver na preservação do património cultural, nomeadamente na recuperação da Estação Agronómica Nacional”.

Esta obra, referiu, deverá representar um investimento de cerca de oito milhões de euros.

A Câmara Municipal de Oeiras está ainda a negociar um acordo com o Governo para a aquisição do Convento da Cartuxa, em Caxias, prevendo, depois disso, investir quatro milhões de euros naquela infraestrutura.

“Nunca me passou pela cabeça que Oeiras fosse candidata a Capital Europeia da Cultura, mas a verdade é que temos tudo para uma candidatura muito forte e é muito importante Oeiras ganhar esta candidatura. Eu vou dar todo o gás à equipa, sendo que vamos ganhar sempre, seja qual for o resultado, porque vamos trabalhar muito”, afirmou, na ocasião, Isaltino Morais.

Viana do Castelo pensa num "candidatura conjunta"

O presidente da Câmara de Viana do Castelo disse hoje à Lusa que o município vai candidatar-se a Capital Europeia da Cultura 2027 e mostrou-se disponível para integrar uma candidatura conjunta com outras cidades da região Norte.

"É uma possibilidade que está em cima da mesa e que faz todo o sentido. Havendo a intenção de alguns municípios, na região Norte, de se candidatarem, poderá surgir um projeto de partilha e de cooperação, que valorize os recursos e dê mais força à própria candidatura", afirmou o socialista José Maria Costa.

Questionado pela Lusa, a propósito da intenção de candidatura, manifestada em 2017, José Maria Costa disse que o município irá, "este ano, avançar com essa proposta de apostar não só num projeto muito forte da identidade cultural do concelho, mas também de grande participação e cooperação com outros municípios".

"Não pomos de parte podermos associarmo-nos a outras cidades ou vilas para ter uma estrutura mais alargada. A cooperação institucional entre diversas cidades e entre municípios, para projetos de ambição europeia, pode e deve ser cada vez mais potenciada", defendeu.

Segundo o autarca, a candidatura de Viana do Castelo irá privilegiar, entre outros aspetos, a sua "forte identidade cultural e marítima".

"A cidade tem um conjunto de requisitos que podem ser de grande interesse para chamar a atenção, não só para as manifestações mais modernas de arte, mas também para o património e a cultura identitária. A nossa candidatura vai ser muito nessa linha, de promoção dos jovens talentos, nas diferentes expressões artísticas, mas também recorrendo às nossas raízes culturais", referiu.

Segundo o autarca, "este ano" será desenvolvido "um conjunto de ações de preparação da candidatura" da capital do Alto Minho.

A seleção da Capital Europeia da Cultura

Portugal vai acolher em 2027 a Capital Europeia da Cultura, juntamente com uma cidade da Letónia.

Os dois países selecionados são responsáveis pela organização do concurso entre as suas cidades, devendo para isso publicar um convite à apresentação de candidaturas com seis anos de antecedência.

Após a apresentação de candidaturas, que devem focar-se na criação de um programa cultural com dimensão europeia, caberá a cada Estado-membro convocar um júri para uma pré-seleção das cidades candidatas, isto até cinco anos antes.

A decisão final será dos países, devendo ser tomada até quatro anos antes do título.

Nove cidades já anunciaram que vão apresentar candidatura: Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Oeiras e Viana do Castelo.

Portugal já recebeu a Capital Europeia da Cultura em três ocasiões: 1994 (Lisboa), 2001 (Porto) e 2012 (Guimarães).

(Notícia atualizada às 09h40 de 31 de janeiro)