“Lisboa hoje está com Kiev. Lisboa está com a Ucrânia, com todos aqueles que sofrem, para dizer não a esta guerra. […] Estamos aqui para ajudar, estamos aqui unidos”, salientou o autarca numa mensagem de vídeo no Twitter.

Falando depois de o Paços do Conselho ter sido iluminado com as cores da bandeira da Ucrânia (azul e amarelo), Carlos Moedas recordou que esse símbolo serve para afirmar a “palavra de Lisboa” contra uma “guerra inqualificável”.

A fachada da Câmara Municipal de Lisboa foi iluminada esta noite com as cores da bandeira da Ucrânia como "manifestação de solidariedade” ao país, na sequência da ofensiva militar lançada hoje de madrugada pela Rússia.

"Como manifestação de solidariedade a fachada da Câmara Municipal de Lisboa irá ser iluminada esta noite com as cores da bandeira da Ucrânia a partir das 20:00 e o momento contará com a presença da senhora embaixadora da Ucrânia em Portugal”, indicou fonte oficial da autarquia.

Carlos Moedas já havia considerado hoje “inaceitável” a ofensiva militar russa na Ucrânia, assegurando aos ucranianos que vivem na capital portuguesa e aos luso-ucranianos que “Lisboa está com Kiev, Lisboa está com a Ucrânia”.

“É um dia muito triste e a minha palavra vai primeiro para os lisboetas ucranianos e luso ucranianos para lhes dizer que Lisboa está com Kiev, Lisboa está com a Ucrânia e que é inaceitável o que se está a passar”, disse Carlos Moedas, à margem de uma visita que realizou esta manhã à feira de arte contemporânea ARCOmadrid, na capital espanhola.

O responsável autárquico salientou ainda que a sua “solidariedade é total com a Ucrânia”, defendendo que “o mundo tem de reagir” e que fará o seu papel, “que é pequeno, num mundo que se está a estremar”.

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.