Em comunicado, a empresa pública Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) destaca a criação da primeira linha “a ligar a zona ocidental de Lisboa e Oeiras com um município da margem sul”, através da carreira 3701 entre Almada e Algés.
Também com ligação à capital, surge a linha 3705, entre a Charneca da Caparica, no concelho de Almada, e o terminal de Sete Rios.
Além destas ligações com o distrito de Lisboa, vai ser reforçada a oferta de autocarros dentro do distrito de Setúbal, com a criação da linha 3006 (circular da Aroeira), da linha 3505 (entre Paio Pires e o terminal fluvial de Cacilhas, num percurso semelhante da antiga carreira 108) e da linha 3540 (entre Alfarim e Meco e a estação de comboios de Coina).
A linha 3001, entre Almada (Cristo Rei) e o terminal de Cacilhas, passará a contar “com mais 20 circulações diárias”, informou ainda a TML.
Estas operações da Carris Metropolitana entram em vigor na segunda-feira.
Na nota, a TML indica que as linhas 3710 (a partir da Costa da Caparica) e 3703 (Parque Urbano de Almada) vão deixar de fazer o percurso até Sete Rios, passando a fazer ligação com o Areeiro, também em Lisboa, a partir de 30 de janeiro.
Os concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) na margem sul do Tejo têm, desde o verão de 2022, os serviços da Carris Metropolitana, marca que agregou os operadores privados de autocarros na AML.
Os Transportes Sul do Tejo (TST) exploram a “área 3” (Almada, Seixal e Sesimbra) e a Alsa Todi opera na “área 4” (Alcochete, Moita, Montijo, Palmela, Barreiro e Setúbal).
A operação no distrito de Setúbal foi durante meses alvo de críticas de autarquias, sindicatos e utilizadores por problemas no funcionamento das linhas, devido sobretudo à falta de motoristas, mas a oferta tem vindo a ser reforçada.
Autarcas de Setúbal, Moita e Palmela já reconheceram melhorias do serviço da Alsa Todi, embora esperem “acertos” na oferta para melhorar questões como atrasos, percursos e horários.
Em declarações anteriores à Lusa, as comissões de utentes dos Serviços Públicos de Setúbal e dos Transportes Públicos Rodoviários (Montijo) também reconheceram uma normalização do serviço da Alsa Todi, embora o Movimento Fartos tenha apontado “vários percursos onde continuam a faltar autocarros”.
Numa resposta escrita enviada à Lusa, a Câmara Municipal de Alcochete reportou “algumas falhas no serviço, nomeadamente circulações que por vezes não se efetuam em linhas, e algumas dificuldades no sistema de validações de títulos”, aguardando “reforços de horários e de circulações que têm sido reivindicadas pelo município e que são necessárias para assegurar as reais necessidades dos munícipes”.
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