O acidente aconteceu no inicio de novembro (05), na cidade de Chaozhou, em Guangdong, mas só agora começaram a surgir imagens do sucedido nas redes sociais.
Segundo o jornal South China Morning Post, o condutor de um Modelo Y da Tesla, estava a estacionar a viatura junto à berma de uma estrada local quando o carro ficou descontrolado e entrou em alta velocidade ao longo de dois quilómetros.
As câmaras de vigilância registaram o percurso acidentado do Tesla que chocou com outros veículos e alguns pedestres a alta velocidade, acabando por matar duas pessoas, um estudante que circulava de bicicleta e um motorista. O veículo só parou quando embateu num café deixando mais três pessoas feridas incluindo o condutor de 55 anos.
A polícia disse que o condutor "não estava alcoolizado" nem sob a "influência de drogas". Um familiar do condutor disse que ele teve "problemas com o pedal dos travões" do veículo. Alguns modelos da Tesla vêm equipados com o modo piloto-automático, mas não se sabe se foi isso que causou o acidente.
A Tesla emitiu um comunicado a refutar a falha dos travões, acrescentando que a informação registada pelo veículo durante e depois do acidente mostra que os travões "não foram ativados" e que, pelo contrário, o registo do automóvel diz que "o acelerador foi pressionado durante um largo período" de tempo.
A fabricante norte-americana refere ainda que as imagens demonstram que as luzes de travagem estiveram sempre desligadas. A fabricante de Elon Musk mostrou estar "disponível para ajudar a polícia com a investigação", refere em comunicado avançado pela Bloomberg.
De acordo com a Bloomberg, em 2021, uma condutora denunciou problemas nos travões no seu Tesla tendo provocado um acidente. Mas a fabricante negou a falha. Em protesto, a dona do Modelo 3 da Tesla subiu para cima de um Tesla, que estava em exibição numa feira internacional automóvel, em Xangai, e gritou que "quase morreu, por causa dos travões do seu Tesla".
A condutora acabou detida, mas a Tesla acabaria por pedir desculpas publicamente enfrentado as críticas das autoridades e da imprensa local.
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