“[José António dos Santos] Já terminou. Vamos ver, quando chegarmos, quem se segue”, afirmou Magalhães e Silva à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, numa pausa para almoço, com as audições a serem retomadas às 14:00.
O advogado explicou que, “em tempo oportuno, o próprio Luís Filipe Vieira esclarecerá” os contornos que o levaram a comunicar a suspensão, “com efeitos imediatos”, do exercício de funções como presidente do Benfica, que durará “enquanto o inquérito em curso puder constituir um fator de perturbação”.
O empresário e presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, de 72 anos, foi um dos quatro detidos na quarta-feira numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado e algumas sociedades.
Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) estão em causa factos suscetíveis de configurar "crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento de capitais".
Para esta investigação foram cumpridos 44 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária em Lisboa, Torres Vedras e Braga. Um dos locais onde decorreram buscas foi a SAD do Benfica que, em comunicado, adiantou que não foi constituída arguida.
No mesmo processo foram também detidos Tiago Vieira, filho do presidente do Benfica, o agente de futebol Bruno Macedo e o empresário José António dos Santos, conhecido como “o rei dos frangos”.
Comentários