Frank Hoppmann arrecadou o “Grande Prémio” do concurso, de maior valor monetário, 10 mil euros, com a caricatura do primeiro-ministro inglês, Boris Johnson, publicada no jornal ‘online’ alemão Eulenspiegel, em outubro de 2019.
O segundo prémio foi atribuído ao mexicano Darío, com o desenho do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, publicado no jornal espanhol Mundiario, enquanto o português Pedro Silva venceu o terceiro prémio, com a caricatura de Christine Lagarde, atual presidente do Banco Central Europeu e presidente do Fundo Monetário Internacional, até novembro de 2019.
A obra foi publicada na plataforma holandesa de cartoons Cartoon Movement.
A categoria de desenho de humor foi ganha pelo grego Georgopalis, com “Message in a Bottle”, seguido do nicaraguense Px Molina, com “Populismo”, e do croata Listes, com “Novos Líderes Mundiais”.
Os trabalhos foram realizados para as publicações Real News, Confidencial e Buduàr, respectivamente.
Na categoria de ‘cartoon’ editorial, o primeiro prémio coube ao grego Aytos, pelo seu desenho “Política Mundial”, publicado na plataforma Cartoon Movement.
Os segundo e terceiros prémios foram atribuídos ao brasileiro Cau Gomez, com “Tatuagem Xi Jimping”, ‘cartoon’ publicado no jornal brasileiro A Tarde, e ao grego Kountouris, com “Coletes de Salvamento e Coletes Amarelos”, publicado nas páginas do jornal grego Efimerida Ton Syntakton.
Concorreram mais de mil trabalhos à edição deste ano, segundo a organização.
As obras premiadas foram escolhidas pelo júri, entre 280 caricaturas, ‘cartoons’ editoriais e desenhos de humor, selecionados de 150 publicações de meia centena de países.
O certame tem como objetivo “distinguir, expor, divulgar e premiar os melhores desenhos publicados na imprensa mundial, ao longo de um ano”, refere a organização, em comunicado.
Os trabalhos estão expostos até 15 de novembro, no Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, onde, desde 2017, se realiza o maior salão internacional de desenho e caricatura.
Aberta desde sábado, a mostra foi adiada de maio para setembro, devido às medidas de confinamento impostas para controlo da pandemia de covid-19.
“Abrimos, cumprindo todas as normas de segurança recomendadas pela Direção-Geral da Saúde”, garantiu o diretor do evento e presidente do júri, o ‘cartoonista’ António Antunes.
O júri deste ano foi composto ainda por Jacuk Wiejacki (Polónia), Osmani Simanca (Cuba), Sabine Glaubitz (Alemanha) e Jean-Michel Renault (França).
O certame começou por realizar-se em Sintra, em 2005, mudou-se em 2014 para Cascais e sofreu, em 2015, uma redução no valor monetário dos prémios, que ascendem a um total de 25 mil euros, levando a que a organização considerasse não haver condições para a sua manutenção.
As Caldas da Rainha acolhem a sua realização desde 2017.
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