“Os estudantes têm o direito de ir para as aulas e de se sentirem seguros”, declarou Karine Jean-Pierre, porta-voz do executivo, em conferência de imprensa, acrescentando: “Continuaremos a sublinhar que o antissemitismo deve ser denunciado”.
A porta-voz afirmou que a guerra em Gaza é um “momento doloroso” e que “os americanos têm o direito de se manifestar pacificamente”. Mas reiterou que a Casa Branca não considera a ocupação de um edifício por estudantes da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, como uma manifestação “pacífica”.
Até agora, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem permanecido em silêncio perante esta mobilização de apoio aos palestinianos em Gaza em muitas universidades americanas.
Os estudantes pedem às instituições que cortem os laços com mecenas e empresas ligadas a Israel e denunciam o apoio do Governo americano ao seu aliado israelita.
A comunicação da Casa Branca sobre o assunto, embora defenda a liberdade de expressão, baseia-se sobretudo na rejeição do antissemitismo.
Karine Jean-Pierre anunciou igualmente que Joe Biden se deslocará ao Capitólio, sede do Congresso norte-americano, a 7 de maio, para proferir um discurso por ocasião do dia dedicado à memória do Holocausto.
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