A 18 de maio, altura em que as regras de contingência voltam a permitir abertura de museus e monumentos, celebra-se o Dia Internacional dos Museus e vai ser aproveitado pela Fundação da Casa de Mateus para divulgar um programa especialmente dedicado à comunidade local.
Para assinalar a reabertura, até ao final do mês, os bilhetes de entrada terão uma redução de 50% precisamente para os visitantes nacionais.
A Fundação propõe como “espaço ideal de desconfinamento” os 20 hectares de jardins deste monumento nacional, é a principal atração turística de Vila Real.
Entretanto, segundo acrescentou, a programação cultural da Casa de Mateus prossegue ‘online’ e dedica o mês de maio à poesia.
Desde 1990, que a Fundação organiza os Seminários Internacionais de Tradução Coletiva de Poesia Viva, um espaço de encontro entre poetas que permitiu que fossem traduzidos 80 poetas de 39 nacionalidades diferentes.
Num momento em que ainda não é possível fazer encontros em Mateus, a entidade propõe que, ao longo do mês, os poetas partilhem “as suas memórias destes seminários, a sua visão particular do mundo através da poesia e as suas palavras”.
“Uma vez por semana, aqui desfilarão poetas como Nuno Júdice, Jorge Velhote, Ana Luísa Amaral e outras surpresas que se lhes juntarão. No final do mês, juntaremos todos estes contributos num momento especial que ficará para o arquivo das nossas memórias poéticas”, referiu em comunicado.
Hoje, Alfons Cornella e Mònica Alonso, do Institute of Next, de Barcelona, Cátia Miriam Costa e Sandro Mendonça, especialistas do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), juntam-se numa conferência-debate em ambiente virtual para falarem da China, das formas como a ciência, a tecnologia e a inovação têm integrado a sua política externa e sua diplomacia e ainda dos caminhos a empreender pelas empresas europeias para encontrar pontes com esta nova realidade.
Na próxima semana, regressa o ciclo “Cidade, Lugar Comum”, uma iniciativa do município de Vila Real e da Fundação da Casa de Mateus.
José Gomes Mendes, secretário de Estado do Planeamento e autor de ‘O Futuro das Cidades’, irá falar ‘online’ do impacto da pandemia na atual ideia de cidade e das consequências que traz ao redesenho de políticas urbanas concretas.
Até ao final do mês, decorrerá ainda a oficina Narrativas do Património, mais um dos momentos de reflexão inscritos no projeto Lugar Comum, sobre os modos de contar a história e de a tornar presente.
Portugal encontra-se em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia, o país contabilizava na terça-feira1.074 mortos associados à covid-19 em 25.702 casos confirmados de infeção.
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