“A reativação está a progredir em área de pinhal, não tem habitações em risco, nem se prevê que venha a ter”, disse o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca, durante um ponto de situação feito aos jornalistas.
O comandante adiantou que a reactivação do fogo a meio da tarde foi potenciada pelas alterações das condições meteorológicas, nomeadamente a direção e intensidade do vento no local. Contudo, Miguel Fonseca espera que haja uma “ligeira descida” da intensidade do vento durante a noite para ajudar na resolução dos trabalhos.
Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para o local estavam mobilizados (pelas 20:35) 387 operacionais, apoiados por 112 viaturas.
Nos últimos dias houve várias ocorrências no distrito de Vila Real.
O fogo que teve início na Samardã deflagrou pelas 07:00 de domingo, lavrou em três frentes distintas, entrou em resolução na segunda-feira e foi sofrendo reativações ao longo dos últimos dias, também devido às altas temperaturas e ao vento forte e inconstante que se foi sentindo no território.
Na terça-feira de manhã, foi dado o alerta para um fogo, em Lamas de Olo, já em área do Parque Natural do Alvão (PNA). “Houve provavelmente, é essa a nossa convicção profunda, fogo posto fora do perímetro que estava a ser controlado”, afirmou hoje o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, referindo-se a esta segunda ignição.
O presidente afirmou que estes incêndios específicos “estão a ser investigados pelas entidades competentes”. Rui Santos contabilizou uma área ardida de cerca de 6.000 hectares.
Ainda no distrito de Vila Real está em curso um fogo em Valpaços que, esta tarde, sofreu uma reativação depois de na terça-feira à noite ter sido dado como estando em fase de resolução.
Neste momento, este incêndio mobiliza 191 operacionais e 56 viaturas, estando a lavrar em zona de difícil acesso.
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