No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, pelo menos 141.968.800 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.
A grande maioria dos pacientes recupera da doença covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas (grupo que ainda necessita de uma investigação mais aprofundada) ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa AFP.
Desde o início da crise sanitária, a doença covid-19 já provocou pelo menos 3.031.441 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.389 óbitos e 685.311 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, números em linha com os valores do dia anterior (8.980 mortes e 687.697 novos casos).
A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Índia com 1.761, o Brasil (1.347) e a Polónia (601).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 567.729 mortes entre 31.738.706 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais continua igualmente sem alterações: Brasil com 374.682 mortos e 13.973.695 casos, México com 212.466 mortos (2.306.910 casos), Índia com 180.530 mortos (15.321.089 casos) e o Reino Unido com 127.274 mortos (4.390.783 casos).
Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta mais mortos em relação à sua população, com 267 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam igualmente a barreira das duas centenas de mortes: Hungria (263), Bósnia (242), Montenegro (229) e Bulgária (219).
Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.029.223 mortes em 48.221.888 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 867.799 mortes (27.315.128 casos), os Estados Unidos e o Canadá 591.385 mortes (32.865.885 casos), a Ásia 300.646 mortes (21.751.346 casos), o Médio Oriente 123.195 mortes (7.334.306 casos), a África 118.164 mortes (4.438.405 casos) e a Oceânia 1.029 mortes (41.842 casos).
Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.
No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.
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