Os manifestantes, organizados em cinco colunas de “Marcha pela Liberdade”, foram convocados pela Assembleia Nacional da Catalunha (ANC, organização cívica independentista), com o apoio do Òmnium Cultural (outra organização cívica independentista).
O seu avanço em etapas, desde o dia 16, visa convergir no centro de Barcelona, para onde está prevista hoje uma grande manifestação, no mesmo dia em que está convocada uma greve geral.
As marchas partiram de Girona, Vic (Barcelona), Berga (Barcelona), Tàrrega (Leda) e Tarragona e ao longo do percurso causaram cortes intermitentes em importantes estradas da Catalunha, como a AP7 e a A2.
A greve geral foi convocada pelos sindicatos independentistas Intersindical-CSC e Intersindical Alternativa de Catalunya (IAC), em protesto contra a condenação pelo Tribunal Supremo espanhol dos 12 dirigentes políticos.
A Unión General de Trabajadores (UGT) e a Confederación Sindical de Comisiones Obreras (CC.OO) demarcaram-se do protesto por não a terem convocado.
O Supremo Tribunal espanhol condenou, na segunda-feira, os principais dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha a penas que vão até um máximo de 13 anos de prisão, desencadeando movimentos de protesto de grupos de independentistas em todo o território da comunidade autónoma espanhola mais rica.
Nas últimas noites as manifestações na Catalunha, e sobretudo em Barcelona, ficaram marcadas por confrontos entre grupos violentos e as forças de segurança.
Pelo menos 100 pessoas foram detidas e quase 200 agentes da polícia ficaram feridos desde o início dos protestos contra a sentença que condenou 12 dirigentes políticos catalães, anunciou quinta-feira o Governo espanhol.
Comentários