O número de feridos ligeiros nos confrontos entre polícia e manifestantes pró-independência na Catalunha subiu para 52, segundo os serviços de emergência, incluindo três agentes da polícia autónoma, os Mossos d'Esquadra.
Em Barcelona, onde centenas de manifestantes tentaram romper um cordão policial em torno do edifício da delegação do Governo espanhol, 50 pessoas foram socorridas, enquanto outras duas ficaram feridas em Lleida.
Naquela localidade perto de Barcelona, um grupo de cerca de 2.000 pessoas conseguiu passar o cordão policial em volta da delegação governamental, obrigando a polícia anti-motim a concentrar-se junto à porta do edifício.
A polícia autónoma da Catalunha deteve três pessoas nos arredores da delegação do governo central em Barcelona.
Alguns manifestantes lançaram ovos, latas, bombas de fumo e tinta amarela contra os agentes da polícia antimotim, que carregaram para defender o perímetro em torno do edifício que representa o poder de Madrid.
Um grupo de manifestantes tentou lançar um contentor de lixo contra os Mossos d'Esquadra (policia regional), que carregaram para dispersá-los. Junto à delegação do Governo, ouviram-se palavras de ordem apelando à realização de uma greve geral e pela libertação dos que consideram ser presos políticos.
Milhares de pessoas estão nas ruas de Barcelona a protestar contra a detenção de Puidgemont, preso pela polícia alemã no cumprimento de um mandado de detenção europeu emitido pela justiça espanhola.
A representação da Comissão Europeia em Barcelona e o consulado da Alemanha foram outros dos pontos em que se concentraram manifestantes. convocados pelos autodenominados "Comités de Defesa da República".
Uma organização independentista juvenil chamada Arran colocou letreiros onde se lê "fascista" na casa do juiz que tem a seu cargo o processo dos independentistas, Pablo Llarena, em Das, Girona.
Llarena acusou de rebelião 13 líderes catalães, entre os quais Puidgemont, na sexta-feira. Cinco foram alvos de mandados de detenção e outros três de mandados europeus, incluindo Puidgemont.
Outros quatro acusados, entre os quais o ex-vice-presidente catalão Oriol Junqueras, já estavam em prisão preventiva.
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