No maior comício da campanha do BE até agora — com cerca de 550 pessoas, de acordo com a organização – que decorreu esta tarde no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, estiveram as principais figuras bloquistas, uma sala com máscaras e o distanciamento entre cadeiras a que obrigam os tempos pandémicos, mas com um desafio direto à aproximação com o primeiro-ministro e antigo parceiro de geringonça, António Costa.
“Digo por isso ao doutor António Costa que o Bloco está disponível e o convida para que nos reunamos no dia 31 de janeiro para trabalharmos numa agenda de medidas e metas para quatro anos. Levarei para a mesa as prioridades na saúde, no trabalho e no clima. Nessa mesa estarão todos os que foram esquecidos nestes anos e lá estarão as soluções para respeitar este povo”, apelou Catarina Martins.
Consciente de que “os compromissos são difíceis”, a coordenadora do BE defendeu que é “dessa garantia que o povo precisa” porque “o povo só irá votar se tiver confiança e só haverá confiança se houver entendimento”, avisando que “não há outro caminho”.
Já o caminho que acusa o PS de ter aberto à direita, graças à destruição das pontes à esquerda e o recorrente pedido de maioria absoluta, “tem de ser barrado”, enfatizou Catarina Martins.
“A direita tem de ser vencida e é por isso que o voto no Bloco é útil e seguro: qualquer que seja a votação do PS e do PSD, será o Bloco como terceira força que vai determinar que não há governo de direita e que o povo será ouvido”, prometeu.
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