A Proteção Civil emitiu no domingo um aviso à população para o risco de cheias e inundações, após “precipitação persistente” que levou ao “aumento significativo dos caudais do rio Douro”.
O comandante dos bombeiros do Peso da Régua, Rui Lopes, referiu que, pelas 04:00, se verificou um pico no caudal do Douro, que subiu cerca de quatro metros acima do caudal normal.
“Atingiu o nível máximo da última inundação que tivemos há duas semanas”, apontou o responsável, que explicou que a o caudal galgou a zona do cais da Régua, ficando a meio do edifico do bar, ali instalado, mas que se encontra fechado.
Os acessos à zona ribeirinha e à ecopista, localizada junto ao rio, estão cortados.
Rui Lopes disse que esta manhã o caudal estabilizou e salientou que, no terreno, vão manter-se numa monitorização permanente os elementos da Proteção Civil Municipal, bombeiros, GNR, Polícia Marítima e Autoridade Marítima.
As atenções, acrescentou, estão centradas nas condições meteorológicas e nas descargas nas barragens espanholas que se poderão refletir nesta zona do distrito de Vila Real.
“Para já a situação está controlada”, frisou o comandante.
Tendo por base a informação do Agência Portuguesa do Ambiente e do Centro de Previsão e Prevenção de Cheias do Douro, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avisou no domingo, em comunicado, que o rio Douro atingiu “valores de referência elevados”.
A ANEPC avisou na mesma nota que o aumento do caudal poderia causar inundações em “zonas historicamente mais vulneráveis”, recomendou à população para não se expor às zonas afetadas pelas cheias e que não atravesse zonas inundadas, pedindo ainda à população para adotar medidas preventivas “que permitam mitigar danos pessoais e materiais”.
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