Assunção Cristas reclamou para o seu partido a “linha de frente desse combate” de dar “prioridade ao cuidado informal” das pessoas que “tantas vezes” dedicam a sua vida a tratar um familiar, como a resolução aprovada no parlamento do estatuto do cuidador informal.
“Só o Governo, que tem toda a informação, é capaz de produzir a legislação necessária, indo ao encontro das recomendações do parlamento”, afirmou a líder centrista, após uma visita, hoje de manhã, à escola artística António Arroio, em Lisboa.
Do lado do CDS, afirmou ainda, “há toda a preocupação e pressão para se encontrarem formas e soluções” para o problema.
No debate, na especialidade, do Orçamento do Estado de 2019, Cristas admitiu que o seu partido volte a apresentar propostas para aliviar, a nível fiscal, as pessoas que já hoje são cuidadores informais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje para que se vençam “preconceitos e obstáculos institucionais” à criação do estatuto do cuidador iInformal, uma causa que “merece o esforço de todos”.
Numa mensagem publicada na página da Presidência da República na Internet a propósito do Dia do Cuidador, que se assinala hoje, Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que a criação de um estatuto próprio “é uma causa que é nacional”, que “reúne o apoio de todos os partidos” e frisou que a continuará a defender “até que seja uma realidade”.
Em março passado, diplomas do BE, PCP, CDS-PP e PAN para reforçar medidas de apoio ao cuidador informal e às pessoas em situação de dependência baixaram, sem votação, à comissão de Trabalho e Segurança Social.
A criação de um estatuto próprio tem sido reclamada por grupos de cidadãos que prestam aquele tipo de cuidados e, em junho passado, foi criada a Associação Nacional de Cuidadores Informais.
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