"O Orçamento da Região para 2018 é um regresso ao passado, é um regresso ao controlo dos lóbis do betão da economia regional, é um orçamento que não devolve rendimentos às empresas e aos cidadãos, é um orçamento subordinado, sobretudo, àqueles que levaram a Madeira à banca rota", afirmou o líder centrista durante um jantar de Natal que reuniu cerca de cem militantes e simpatizantes.

Lopes da Fonseca disse que o Orçamento da Região, que será discutido no parlamento madeirense entre 18 e 22 de dezembro, "hipoteca o futuro" e isso significa que "as novas gerações é que vão pagar estes devaneios do governo".

"Por isso mesmo, o CDS irá votar contra este orçamento", vincou o líder do CDS-PP/Madeira.

O responsável disse, por outro lado, que o partido está a crescer, quer em número de militantes, quer em representatividade autárquica, pelo que em 2018 estará "mais próximo das pessoas e das populações" e, simultaneamente, "mais preparado" para as eleições regionais de 2019.

"Neste momento, o CDS tem tranquilidade interna, tem paz interna, o que significa que estamos preparados para os combates de 2019", realçou.

O CDS-PP é o maior partido da oposição na Região Autónoma da Madeira, contando com sete deputados no parlamento regional, onde o PSD detém a maioria absoluta (24 deputados num total de 47).