
No requerimento à comissão de Educação, os centristas recordam que, no seu programa, o executivo inscreveu o compromisso de “criar um plano de não retenção no ensino básico, trabalhando de forma intensiva e diferenciada com os alunos que revelam mais dificuldades".
A posição do Governo, lê-se no pedido do CDS, revelou-se “ambígua” e levou a comunicação social “a noticiar que se pretende acabar com as retenções de alunos até ao 9.º ano de escolaridade”.
Regista, igualmente, “declarações” do ministro que “associam esta medida a uma orientação de poupança de custos, da ordem dos 250 milhões de euros por ano”.
A retenção “é um instrumento dissuasor, de fim de linha, que só deve ter lugar quando todas as estratégias e meios falham” e o tema tem de ser esclarecido dado que “é de importância extrema, pelas implicações profundas que tem no sistema educativo e no percurso escolar dos alunos”, lê-se ainda no texto apresentado à comissão que hoje tomou posse.
Comentários