Os manifestantes percorreram desde as 10:30, em marcha lenta, a Estrada Nacional (EN) 111 em direção à avenida Fernão Magalhães, na Baixa de Coimbra.
Sob muitas buzinadelas, as viaturas chegaram à baixa de Coimbra, onde a PSP já tinha reservado uma área para estacionamento, que não deverá ser suficiente face à quantidade de tratores e máquinas agrícolas.
“A razão da inflação não está na produção”, é uma das principais frases dos agricultores, que se queixam de várias situações.
A manifestação, aparentemente espontânea e não integrada na programação do protesto do Movimento Civil Agricultores de Portugal, que hoje decorre em vários pontos do país, partiu de um grupo de produtores agrícolas do Baixo Mondego, que se concentraram em Montemor-o-Velho, a cerca de 25 quilómetros de Coimbra.
O protesto decorre um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).
Segundo um comunicado divulgado na quarta-feira, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.
O movimento, que se apresenta como espontâneo e apartidário, garantiu que os agricultores portugueses estão preparados para “se defenderem do ataque permanente à sustentabilidade, à soberania alimentar e à vida rural”.
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