Esta semana decorreram vários protestos na capital da Coreia do Sul, depois de, em julho, a Agência Internacional de Energia Atómica ter aprovado os planos de Tóquio, assegurando que o processo vai cumprir os padrões internacionais em matéria de segurança.
O governo japonês disse que a descarga de água deve começar ainda este verão, mas não adiantou qualquer data.
O protesto decorreu, de forma pacífica, sob chuva fraca, nas ruas do centro da cidade.
Os manifestantes exibiram cartazes, onde era possível ler palavras de ordem como: “Nenhum material radioativo é seguro para o mar”.
A Coreia do Sul tem realizado vários testes para demonstrar às pessoas que não há risco de contaminação ambiental ou de alimentos devido às descargas.
Na sexta-feira, o Ministério dos Oceanos e das Pescas da Coreia do Sul assegurou que nenhum dos testes gerou, até ao momento, preocupações.
A segurança das águas residuais de Fukushima tem sido uma ‘questão delicada’ entre os dois países.
A Coreia do Sul e o Japão têm trabalhado para reparar as suas relações e abordar temáticas como a ameaça nuclear norte-coreana e a política externa da China.
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