Esta posição foi assumida por António Costa em entrevista à Rádio Renascença, que durou cerca de 55 minutos e que foi conduzida pelas jornalistas Graça Franco e Raquel Abecasis.
De acordo com António Costa, Mário Centeno seria "certamente um excelente presidente do Eurogrupo", a sondagem que lhe foi feita "é prestigiante para ele próprio e para o país", mas o Governo português "não tem como prioridade" essa candidatura.
"Nesta fase, é útil que o ministro das Finanças de Portugal tenha uma margem de liberdade de movimentação maior no quadro do Eurogrupo. Quem tem a presidência possui uma limitação acrescida - ou deveria ter, embora esse não seja o caso atual [com o holandês Jeroem Dijsselbloem], porque tem de ser um fator de unidade entre todos os ministros das Finanças", alegou o líder do executivo.
Para António Costa, num momento em que Portugal ainda tem vários "dossiers" a negociar no quadro do Eurogrupo, deter ali a presidência "não é uma prioridade".
"[Mário Centeno] seria um excelente presidente do Eurogrupo, mas há mais marés do que marinheiros. Essa não é uma prioridade que nós coloquemos no âmbito das nossas candidaturas internacionais", acrescentou.
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