“Contando com uma equipa de três médicos, quatro enfermeiros e dois assistentes operacionais, esta unidade iniciar-se-á com cinco camas domiciliárias, chegando às 15 camas até ao final do corrente ano”, refere o CHULC em comunicado.
A presidente do conselho de administração do CHULC, Rosa Valente de Matos, defendeu que o mais importante é que o doente, no conforto da sua casa, vê o processo de recuperação “acelerado pela proximidade de um ambiente familiar e mais humanizado”.
A unidade vai disponibilizar apoio médico e de enfermagem em permanência e atuar em situações de “fase aguda de uma doença ou sobre a agudização da doença crónica no domicílio dos doentes”.
“A referenciação dos doentes para hospitalização domiciliária será efetuada a partir dos serviços de Urgência Geral Polivalente ou das unidades de internamento do CHULC ou por referenciação do ACES Lisboa Central, tendo por base critérios clínicos e sociais. A admissão no internamento domiciliário estará sempre dependente do acordo do doente e da família e está integrada no processo de planeamento de cuidados que contempla a transição entre os diferentes níveis de prestação”, acrescenta o documento.
O CHULC explica que, com hospitalização domiciliária, pretende-se a reorganização dos serviços hospitalares baseada num maior envolvimento dos doentes, das suas famílias e dos profissionais de saúde.
“A redução do risco de infeções hospitalares, a promoção da autonomia dos doentes, a recuperação mais célere, bem como o aumento da satisfação dos doentes e profissionais, são objetivos que se pretendem alcançar”, acrescenta.
Comentários